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CTT analisam oportunidades de crescimento não orgânicas
Os CTT estão a analisar oportunidades de crescimento não orgânicas para consolidar as suas áreas de negócio de aposta de crescimento futuro, referem hoje os Correios de Portugal.
© Global Imagens
Economia CMVM
Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), por ocasião dos resultados da atividade no primeiro trimestre, os CTT referem "a concretização destas oportunidades poderá potenciar o acelerar do crescimento" e "maximizar ainda mais as economias de escala e de gama do grupo".
Nos três primeiros meses do ano, referem, "registou-se, após um ano de 2016 marcado pela queda de rendimentos, um crescimento das vendas e prestação de serviços".
Isto, conjugado com a previsão de aumento gradual dos resultados, "nos próximos trimestres, das iniciativas de geração de negócio lançadas nos últimos meses, permite manter expetativa de crescimento de rendimentos em 2017 com um maior contributo das alavancas expresso e encomendas, Banco CTT e serviços fiannceiros, assumindo a continuidade da perfomance estável dos rendimentos da área de negócio do correio", adiantam.
"A integração da Transporta no segundo semestre de 2017, após a efetiva aquisição esperada no segundo trimestre, permitirá alargar a oferta dos CTT na área de expresso e encomendas, potenciando ainda mais o crescimento desta alavanca", referem, acrescentando que "juntamente com esta iniciativa focada em Portugal, o projeto de reestruturação em Espanha trará também crescimento de rendimentos a esta área de negócio".
Além disso, "o impacto crescente das medidas no âmbito do programa de transformação nos gastos assim como o contributo comparativamente positivo do EBITDA [resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações] do Banco CTT a partir do terceiro trimestre permitem esperar uma melhoria da rentabilidade ao nível do EBITDA consolidado, mostrando o potencial de maximização dea rentabilidade dos negócios do grupo".
O lucro dos CTT caiu 50% no primeiro trimestre, face a igual período de 2016, para 10,3 milhões de euros.
No período em análise, o investimento do grupo situou-se nos 1,9 milhões de euros, abaixo dos 4,7 milhões de euros realizado um ano antes, tendo sido repartido "fundamentalmente pelos sistemas informáticos (1,3 milhões de euros) e obras em edifícios e instalações, no mobiliário e em outros equipamentos de adaptação das lojas ao Banco CTT (400 mil euros)".
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