Costa pede turismo com oferta diversificada e aposta no de natureza
O primeiro-ministro defendeu hoje que o turismo, um dos setores que mais contribui para a economia, necessita de "uma oferta diversificada" e apostar no de natureza, no qual os territórios de baixa densidade são únicos.
© Global Imagens
Economia Primeiro-ministro
António Costa dedicou a tarde de hoje ao concelho de Nisa, e acompanhado pelos ministros da Educação, Tiago Brandão Rodrigues, e do da Economia, Manuel Caldeira Cabral, visitou o Centro Escolar de Nisa e inaugurou o Centro Interpretativo do Conhal, na aldeia do Arneiro.
"O turismo hoje é um dos setores que mais contribui para a base económica do país. São 15% das nossas exportações, milhares e milhares de postos de trabalho, papel enorme no crescimento económico, mas o turismo tem que ter uma oferta diversificada", defendeu o primeiro-ministro no discurso no Centro Interpretativo do Conhal.
Na opinião de António Costa, é necessária "uma oferta de cidade" - e por isso "é ótimo termos o Porto pela terceira vez consecutiva como melhor destino europeu", para além do turismo de praia.
"Mas depois temos que ter outro turismo que cada vez é mais procurado, que é o turismo de natureza, em que estes territórios de baixa densidade têm uma oferta única", destacou.
O chefe do executivo destacou o "excelente exemplo de valorização do território" existente no Conhal, que demonstra que "os municípios são as entidades que estão melhor colocadas para valorizar o seu território".
"Ninguém trata melhor da nossa casa do que nós próprios e ninguém trata melhor da casa de todos nós do que os autarcas das nossas terras", reiterou.
Sobre o centro educativo, Costa considerou-o "um excelente exemplo" de como foi possível construir um equipamento escolar "de primeira qualidade, com uma oferta educativa diversificada".
Juntamente com Tiago Brandão Rodrigues, o primeiro-ministro visitou o centro educativo e teve oportunidade de contactar com os alunos e assistir às aulas, observando experiências, ensaios de música e até teve tempo de ser entrevistado brevemente pela rádio da escola.
Na sala dos alunos do 1.º ano, a turma tinha feito um texto conjunto e uma das alunas leu: "o senhor primeiro-ministro hoje vem à nossa escola. Ele é alto, simpático e ri muito".
À saída, e perante a tentativa de apresentar também o ministro da Educação, um aluno mais destemido pôs o dedo no ar, pediu a palavra e disse: "a professora explicou que também vinha cá o senhor primeiro-ministro da Educação".
Da parte da manhã, também no distrito de Portalegre, em Ponte de Sor, no discurso na inauguração do Polo Industrial Tekever, o chefe do Governo tinha encontrado "a demonstração de outro pilar fundamental do Programa Nacional de Reformas, que é a valorização do território".
"A visão que temos que ter cada vez mais é a de que o país não se pode cingir ao litoral, mas pelo contrário tem que cada vez mais perceber que há uma faixa do território que tem sido desaproveitada ao longo de séculos e que é um enorme valor que está por explorar e que está por aproveitar, aquilo que erradamente temos olhado como o interior", defendeu.
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