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PS quer "grande consenso" sobre mais dividendos do Banco de Portugal

O PS, pelo deputado e porta-voz João Galamba, declarou hoje pretender um grande consenso nacional sobre a necessidade do Banco de Portugal (BdP) assegurar mais dividendos que sirvam para aliviar o custo da dívida.

PS quer "grande consenso" sobre mais dividendos do Banco de Portugal
Notícias ao Minuto

15:29 - 28/04/17 por Lusa

Economia Dívidas

"No entendimento do grupo de trabalho, o BdP tem uma política de provisionamento que priva o Orçamento do Estado de um conjunto importante de recursos públicos que faria muita diferença na consolidação orçamental dos próximos anos", vincou o socialista, falando em conferência de imprensa no parlamento onde está hoje a ser apresentado o relatório firmado pelo PS e Bloco de Esquerda e que resultou de um grupo de trabalho sobre a sustentabilidade da dívida portuguesa.

"Espero sinceramente que o debate que apresentamos no relatório cause um certo sobressalto nacional para nesta área em particular haver um grande consenso", pediu João Galamba.

Esta é uma das medidas referidas no relatório que, sustentou Pedro Filipe Soares, líder do BE, consiste numa "base científica preparada para ajudar o Governo português neste debate" interno e exterior sobre a dívida pública.

"Pelo BE não consideramos que é um trabalho final no que toca à divida publica", assinalou o bloquista.

O secretário de Estado do Orçamento disse hoje que o Governo tomou "nota" e vai analisar o relatório acordado pelo PS e BE.

"O Governo toma nota das conclusões do relatório, que espelha o compromisso e esforço de compromisso entre as personalidades que o elaboraram e vai analisá-las", afirmou o secretário de Estado do Orçamento, João Leão, em conferência de imprensa no parlamento.

Ladeado por responsáveis do PS, do BE e economistas que trabalharam no relatório, o governante reiterou o compromisso do Governo socialista de prosseguir uma "política interna responsável que respeite o compromisso com portugueses e Europa".

O grupo de trabalho foi criado no âmbito do acordo para a viabilização do Governo minoritário socialista, em novembro de 2015.

Francisco Louçã, antigo líder do BE, os deputados do PS João Galamba e Paulo Trigo Pereira, o líder da bancada parlamentar do Bloco, Pedro Filipe Soares, e os economistas Ricardo Cabral e Ricardo Paes Mamede, entre outros, integraram o grupo de trabalho e são signatários do relatório agora conhecido.

Comunistas e bloquistas têm defendido a necessidade de uma renegociação da dívida pública, mas o executivo tem remetido esta questão para o foro europeu.

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