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Prejuízos da Impresa diminuem 12,9% no 1.º trimestre

Os prejuízos do grupo Impresa diminuíram 12,9% no primeiro trimestre face a igual período de 2016, para 2,8 milhões de euros, anunciou hoje a dona da SIC.

Prejuízos da Impresa diminuem 12,9% no 1.º trimestre
Notícias ao Minuto

17:20 - 27/04/17 por Lusa

Economia CMVM

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Impresa adianta que as receitas consolidadas caíram 5,5% no período em análise para 45,2 milhões de euros, "principalmente pela redução nas rubricas de IVR [chamadas de valor acrescentado], produtos alternativos e publicidade na área do publishing".

Já as receitas de televisão diminuíram 6,1%, para 34,5 milhões de euros e as de 'publishing' recuaram 5,4%, para 10,1 milhões de euros.

As receitas do Infoportugal aumentaram 27,4%, para 569 mil euros.

O resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) foi negativo em 656 mil euros, o que compara com 213 mil euros positivos no primeiro trimestre do ano passado.

Os custos operacionais, excluindo amortizações e depreciações, diminuíram 3,7%, para 45,9 milhões de euros, sendo que "esta redução foi beneficiada pela descida dos custos com pessoal, no seguimento da reestruturação efetuada no final de 2016 e ainda pela redução da atividade de multimédia", e a dívida líquida recuou 1,7% (3,3 milhões de euros), para 191,6 milhões de euros.

No primeiro trimestre, as receitas de publicidade subiram 2% para 24,4 milhões de euros e as relativas à subscrição de canais recuaram 2,1%, para 10,8 milhões de euros, "que resulta da queda no mercado internacional".

Relativamente às receitas de circulação, estas avançaram 0,4%, para 5,5 milhões de euros, enquanto as outras receitas caíram 39,7%, para 4,4 milhões de euros, "principalmente nas de multimédia e produtos alternativos".

No segmento de televisão, as receitas de publicidade subiram 2,8%, para 20,3 milhões de euros, as de subscrição dos oito canais da SIC, distribuídos por cabo e satélite em Portugal e no estrangeiro, diminuíram 2,1% no primeiro trimestre, para 10,8 milhões de euros, enquanto as de multimédia desceram 52,6% para 2,3 milhões de euros.

As outras receitas de televisão aumentaram 5,3%, para cerca de um milhão de euros.

Os custos operacionais da televisão diminuíram 2,7%, para 33,8 milhões de euros e o EBITDA decresceu 65%, para 712 mil euros.

As receitas de circulação no 'publishing' cresceram 0,4% para 5,6 milhões de euros, "interrompendo uma sequência de quedas ao longo dos últimos trimestres", sendo que a "performance positiva registada neste trimestre deveu-se à subida na circulação paga em seis das publicações da Impresa, ao crescimento das receitas de assinaturas e à atualização dos preços de capa na maioria das publicações".

Além disso, "destacam-se também as receitas referentes à subscrição digital, as quais cresceram 17,3% no primeiro trimestre, representando 5,7% do total das receitas de circulação", adiantou.

A evolução combinada de receitas e custos operacionais, e os custos de reestruturação provocaram um agravamento do EBITDA negativo, que atingiu 724 mil euros negativos, que comparam com 559 mil euros negativos um ano antes.

De acordo com os objetivos definidos pelo Plano Estratégico para o triénio 2017-2019, em execução, "pelos indicadores e resultados líquidos do grupo Impresa obtidos no primeiro trimestre de 2017, indiciam o cumprimento dos objetivos propostos" para este ano.

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