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Novo presidente "contente" com número de balcões, mudanças serão pontuais

O futuro presidente do BPI, Pablo Forero, disse hoje que está "contente" com a rede de cerca de 500 balcões do BPI e que não deverão ser feitas grandes alterações, admitindo encerramentos apenas pontuais.

Novo presidente "contente" com número de balcões, mudanças serão pontuais
Notícias ao Minuto

15:05 - 27/04/17 por Lusa

Economia BPI

"Os 500 balcões que temos é razoável, podemos tecnicamente abrir uns e fechar outros, mas a rede de balcões não é parte das sinergias. Estamos contentes com a rede de balcões", afirmou o gestor na conferência de imprensa de apresentação de resultados do primeiro trimestre.

Forero considerou, contudo, que "a rede de balcões é uma coisa viva" e que se vai adaptando "às preferências dos clientes, que mudam, às necessidades", frisando que o importante é que seja "atrativa, interessante e melhor do que a da concorrência".

"O importante é que fechar balcões não é parte da estratégia de sinergias", acrescentou.

No prospeto da Oferta Pública de Aquisição (OPA) sobre o BPI, que terminou com o grupo espanhol com 85% do BPI, o CaixaBank previa conseguir sinergias em três anos no valor de 120 milhões de euros, sendo 35 milhões de euros sejam conseguidos com crescimento de receitas e 85 milhões com poupança de custos, sendo referida redução de 900 trabalhadores.

Quanto a agências, no final de março, o BPI tinha 538 unidades, menos sete do que no final de dezembro de 2016, isto somando a rede de balcões de retalho, centros de investimento e de empresa e ainda os balcões da sucursal de Paris, que para as contas são integrados na operação doméstica.

O BPI apresentou na quarta-feira prejuízos de 122,3 milhões de euros entre janeiro e março, o que compara com lucros de 45,8 milhões de euros do mesmo trimestre de 2016.

Em comunicado, o grupo explicou que o resultado foi afetado pela venda em janeiro de 2,0% do capital do Banco de Fomento de Angola (BFA) à operadora Unitel (operação pela qual o BPI passou de acionista maioritário do BFA a minoritário), o que teve um "impacto negativo de 212,3 milhões de euros" e obrigou à "desconsolidação dessa entidade, que passa a ser reconhecida nas contas do Grupo BPI pelo método de equivalência patrimonial".

Já excluindo o impacto da venda parcial do banco angolano, as contas trimestrais do BPI são positivas, apresentando, então, um lucro consolidado de 90 milhões de euros.

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