Menos balcões, mas mais trabalhadores. É a promessa para o futuro da CGD
Ministro das Finanças nega despedimentos na Caixa.
© Reuters
Economia Banca
Mário Centeno e Ricardo Mourinho Félix, deixaram esta manhã várias garantias na Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa (COFMA) sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Há cerca de duas semanas, Paulo Macedo disse que, por ano, devem sair entre 500 e 600 trabalhadores do banco.
No entanto, o ministro das Finanças e o secretário de Estado Adjunto e das Finanças deixam a promessa do contrário - "Não há despedimentos".
"A Caixa contratará pessoas: o que está previsto é a entrada de cerca de 100 efetivos por ano ao longo do período do plano de negócios [até 2020]".
Sobre o encerramento previsto de 61 balcões da CGD pelo país, uma preocupação apontada esta manhã por vários grupos parlamentares, o secretário de Estado diz que na escolha foi tida em consideração a dimensão (em depósitos), o nível de operações realizado ao balcão, a capacidade de captação de negócio e localização (e a distância desse balcão face à agência mais próxima).
Para suprir a lacuna, várias freguesias já chegaram a acordo para que nas suas instalações sejam prestados os serviços que eram feitos aos balcões do banco público.
Sobre os problemas na Caixa, Mário Centeno, acusou o anterior Governo de ignorar os problemas na banca, destacando que, apenas três semanas depois da saída da troika, caiu o BES e mais tarde o Banif.
Outra novidade sobre o futuro da CGD: A auditoria foi adjudicada à consultora Ernst and Young, que durante 15 semanas vai analisar os atos da gestão do banco público entre 2000 e 2015.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com