Marcelo diz que manutenção do rating "era o que se esperava"
O Presidente da República considerou hoje que a manutenção do rating atribuído a Portugal pela agência de notação financeira DBRS é o esperado até haver uma decisão europeia sobre a saída do processo por défice excessivo.
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"Era o que se esperava, até haver uma decisão sobre a saída do processo de défice excessivo não é de esperar que as agências de rating subissem o rating. Depois de haver uma decisão, se for positiva, como é de esperar, aí, a seguir ao verão, é que poderá haver boas notícias", declarou Marcelo Rebelo de Sousa, em resposta aos jornalistas, durante uma visita à Mesquita de Lisboa.
O chefe de Estado aproveitou para referir que "hoje chegaram notícias boas, como uma previsão do ISEG de crescimento de 2,4% para o primeiro trimestre", que no seu entender é até "um pouco excessiva", mas "em qualquer caso mostra uma tendência positiva", e recomendou: "Vamos esperar pelo fim do verão".
A agência de notação financeira DBRS anunciou hoje que decidiu manter o rating atribuído a Portugal em 'BBB' (baixo), o primeiro nível de investimento acima do 'lixo', com perspetiva estável.
A DBRS justificou a manutenção do rating com fatores positivos, ligados ao cumprimento das regras europeias, mas também negativos, alertando que se colocam "desafios significativos" Portugal, como os "níveis elevados de endividamento público e empresarial, um crescimento potencial baixo e pressões orçamentais".
Questionado se não se contava com uma subida do rating, o Presidente da República respondeu que "não, o que se esperava era a manutenção da situação atual" e reafirmou que só deverá haver uma melhoria de perspetiva "quando houver uma saída do processo de défice excessivo".
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