Vendas do retalho subiram 3% em 2016
Lisboa, 11 abr - As vendas do setor do retalho (alimentar e não alimentar) subiram 3% no ano passado, face a 2015, para 19.522 milhões de euros, segundo o Barómetro da Associação Portuguesa de Empresas de Distribuição (APED) hoje divulgado.
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Economia APED
"O maior contributo para este crescimento foi dado pelo retalho alimentar, que registou um aumento de 3,6% do volume de vendas, com as categorias perecíveis e congelados a destacarem-se com uma subida de 7,9% e de 5%, respetivamente", adianta a APED.
"Positivo foi também o desempenho da categoria lacticínios que, depois de vários meses em queda, registou um crescimento de 0,1% face ao ano transato", refere a APED, que acrescenta que, em "contraponto, bazar ligeiro foi a categoria com maior quebra (-0,3%)".
As vendas do retalho alimentar subiram 3,6% para 11.658 milhões de euros e as do não alimentar progrediram 2,1% para 7.864 milhões de euros.
No segmento do retalho não alimentar, "o mercado de linha branca foi o que mais cresceu com uma subida de 6,9% [para 444 milhões de euros], sendo que a maior quebra foi registada na categoria fotografia, com uma diminuição da faturação de 11,6%", para 57 milhões de euros.
As vendas de bens de equipamento subiram 2% para 2.058 milhões de euros.
A eletrónica de consumo registou uma subida de 2,2% das vendas, para 332 milhões de euros, e os pequenos eletrodomésticos avançaram 4,3%, para 242 milhões de euros.
Já as vendas de equipamentos de telecomunicações subiram 6,1%, para 460 milhões de euros.
Na área de bens de equipamento, além da fotografia, as vendas de informática registaram um decréscimo de 4,2%, para 523 milhões de euros.
A área do entretenimento e papelaria viu as vendas recuarem 3,3%, para 293 milhões de euros, com o entretenimento a registar uma quebra de 4,1% (251 milhões de euros) e o segmento da papelaria (subida de 3,1% para 42 milhões de euros) a ser insuficiente para compensar a queda.
As vendas de vestuário subiram 3,4% (para 2.137 milhões de euros) e as de combustíveis 1,7% para 3.376 milhões de euros.
A quota de mercado de marca própria diminuiu 33,6% de 2015 para 33,1% no ano passado.
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