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EUA torna a sentenciar Deutsche Bank, agora por manipulação da taxa Libor
Um tribunal dos EUA impôs na terça-feira uma sentença a uma unidade do Deutsche Bank por manipulação da taxa de juro Libor, encerrando um capítulo menor dos problemas jurídicos da instituição alemã.
© Reuters
Economia processo
Com efeito, a sentença ocorreu dois anos depois de o banco ter chegado a um entendimento com autoridades britânicos e norte-americanas, no montante de 2,5 mil milhões de dólares (2,3 mil milhões de euros).
O Deutsche Bank tem estado a procurar resolver vários casos judiciais com as autoridades dos EUA nos últimos meses, mas ainda enfrenta uma investigação sobre eventuais lavagens de dinheiro.
Em janeiro, o banco alemão encerrou um processo sobre a sua responsabilidade na crise financeira global de 2008, através do pagamento de 7,2 mil milhões de dólares.
Ainda nesse mês, autoridades britânicas e norte-americanas impuseram ao banco uma multa de 630 milhões de dólares, por causa do seu envolvimento em alegadas lavagens de dinheiro na Federação Russa.
No último desenvolvimento, um juiz federal no Estado do Connecticut impôs uma multa de 150 milhões de dólares à subsidiária britânica Deutsche Bank Group Services (UK), anunciou o Departamento de Justiça.
A unidade londrina já se tinha declarado culpada e concordado em pagar aquele montante em abril de 2015, depois de ter admitido o seu envolvimento no escândalo da manipulação de uma importante taxa de juro de referência, a London Interbank Offer Rate (Libor).
A casa-mãe Deutsche Bank, em abril de 2015, assumiu responsabilidades perante as autoridades londrinas e norte-americanas, de Washington e Nova Iorque, na manipulação desta taxa de juro, que influencia transações em todo o mundo.
Os procuradores afirmaram que entre 2003 e 2010 os negociantes de títulos derivados no Deutsche Bank e outros bancos coligaram-se ilegalmente para influenciar a Libor em direções que lhes eram favoráveis.
Este escândalo da luibor motivou outras acusações das autoridades norte-americanas a bancos como Citicorp, JPMorgan, Barclays e RBS.
Estas ações legais contra o Deutsche Bank ganham outro destaque quando Donald Trump enfrenta um escrutínio persistente devido a possíveis conflitos de interesse em resultado das suas atividades empresariais.
A Organização Trump alegadamente deve pelo menos 300 milhões de dólares ao Deutsche Bank.
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