Banco Santander defende contratos de trabalho (muito) flexíveis
A empresa britânica parece ter apontado a mira a um dos maiores bancos espanhóis devido à forte presença no mercado do Reino Unido, conseguida através de ligações profissionais bastante liberais.
© Reuters
Economia Espanha
O debate sobre a flexibilização do mercado de trabalho foi reavivado pela revelação de que o Banco Santander tem contratos de trabalho com apenas uma hora garantida por mês no Reino Unido.
As ligações profissionais particularmente flexíveis existem com pelo menos 371 trabalhadores, cerca de 10% dos conselheiros financeiros do grupo espanhol em território britânico, segundo dados revelados pelo The Times.
Segundo o sindicato Advance, os contratos com apenas uma hora de trabalho garantida por mês são preferíveis aos contratos de zero horas, mas a situação parece não ser a ideal. No Reino Unido, a discussão sobre os contratos excessivamente flexíveis tem estado na ribalta e as revelações sobre o Santander juntam-se a uma lista crescente de empresas com contratos sem grandes garantias.
Questionado pelo The Times, o Santander garante que já converteu 113 contratos flexíveis em ligações de tempo inteiro nos últimos dois anos e não existe obrigação de aceitar o trabalho.
"Estes contratos dão direitos integrais com os mesmos termos e condições de que disfrutam os restantes conselheiros de apoio ao cliente, com a possibilidade de trabalhar noutros locais", garante o Banco Santander.
O Economia ao Minuto contactou o Santander Totta para perceber se a situação em Portugal é semelhante e obteve confirmação de fonte oficial que garante que "em Portugal, o Santander não utiliza este tipo de contratos".
[Notícia atualizada às 16h45]
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