Estudos ambientais no Montijo "não se fazem em contrarrelógio"
O presidente da ANA - Aeroportos de Portugal, Jorge Ponce de Leão, vincou hoje que os estudos de impacto ambiental para o aeroporto complementar no Montijo "não se fazem em contrarrelógio" e abarcarão um total de 18 meses.
© Reuters
Economia ANA Aeroportos
"Os estudos de impacto ambiental não se fazem em contrarrelógio", frisou Ponce de Leão, num debate organizado pela Ordem dos Engenheiros dedicado à solução de um aeroporto complementar no Montijo que aumente a capacidade aeroportuária na região de Lisboa.
O responsável da ANA realça que desde que houve indicações do Governo de que a solução do Montijo iria avançar foi dado "de imediato início aos estudos de impacto ambiental" na região.
"Vamos ter 15 meses pelo menos para os estudos, mais três meses para a declaração de impacto ambiental, para resolver esse problema", continuou Ponce de Leão.
Antes, já o ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, havia estimado que até 2018 sejam concretizados os estudos ambientais e a negociação com a ANA, e a construção possa arrancar em 2019.
Pedro Marques reiterou também que o aeroporto complementar no Montijo é uma solução que pode ser implementada em "poucos anos" e sustentável do ponto de vista financeiro.
"É uma solução que pode ser implementada em poucos anos e é sustentável do ponto de vista financeiro", advoga Pedro Marques, justificando a sustentabilidade da obra com o financiamento de receitas aeroportuárias a aplicar "sem que as taxas aumentem para valores que ponham em causa a competitividade dos aeroportos de Portugal", em concreto o Humberto Delgado, em Lisboa.
O aeroporto complementar ao de Lisboa deverá estar vocacionado principalmente para as 'low cost' (companhias de baixo custo) e para serviços de médio custo.
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