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Moody's mantém rating da CGD com perspetiva "estável"

A agência de notação financeira Moody's decidiu hoje manter o 'rating' da Caixa Geral de Depósitos (CGD) inalterado em "B1", com 'outlook' (perspetiva) "estável", na sequência dos resultados de 2016 recentemente anunciados e das metas do plano de reestruturação.

Moody's mantém rating da CGD com perspetiva "estável"
Notícias ao Minuto

16:47 - 23/03/17 por Lusa

Economia CGD

O 'rating' de "B1" é relativo à dívida de longo prazo e aos depósitos do banco público, vincou em comunicado a Moody's Investors Service.

Quanto ao processo de recapitalização em curso, a Moody's entende que o mesmo é "crítico" para a estabilização da capacidade de absorção de perdas da CGD e para a execução da transformação estrutural até 2020, que visa o regresso à rentabilidade do banco estatal.

A CGD vai realizar ainda este mês a emissão de dívida subordinada no montante de 500 milhões de euros, uma parte importante da operação de recapitalização em curso no banco público.

Esta informação foi avançada em 10 de março em conferência de imprensa pelo administrador financeiro, José de Brito, tendo acrescentado que no prazo de 18 meses será realizada a restante emissão de dívida, de 430 milhões de euros.

A emissão de dívida que a CGD está a preparar faz parte do processo de recapitalização do banco, com o objetivo de aumentar o seu capital em cerca de 5.000 milhões de euros, o que servirá para assumir maiores níveis de imparidades (perdas potenciais, nomeadamente com créditos), cumprir rácios de capital (indicadores de solvabilidade da instituição) mais exigentes e ainda fazer face aos custos da reestruturação que será feita (sobretudo saída de pessoal, nomeadamente através de reformas).

Do valor total do aumento de capital, já foi executada a primeira fase, que equivale a cerca de 1.300 milhões que vieram de operações contabilísticas (a integração da ParCaixa e a conversão para capital das obrigações contingentes subscritas pelo Estado em 2012, os chamados 'CoCo').

Já o restante valor de 2.700 milhões vai ser uma injeção de dinheiro direta do Estado e cerca de 1.000 milhões de euros de emissão de dívida subordinada que conta para efeitos de capital.

Hoje foi feita a primeira fase da emissão de dívida, no valor de 500 milhões de euros, a uma taxa de juro de 10,75%, necessária pelo acordo com a Comissão Europeia para que o Estado injete os 2.700 milhões de euros.

A CGD apresentou prejuízos históricos de 1.859 milhões de euros em 2016, mais de dez vezes o resultado negativo de 171 milhões de euros de 2015.

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