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Instrumentos de financiamento especializado em Portugal cresceram em 2016

A Associação Portuguesa de Leasing, Factoring e Renting (ALF) considera que os crescimentos alcançados pelos instrumentos de financiamento especializado em Portugal sinalizam uma evolução positiva da economia no ano passado.

Instrumentos de financiamento especializado em Portugal cresceram em 2016
Notícias ao Minuto

10:21 - 20/03/17 por Lusa

Economia Dados

De acordo com os dados divulgados hoje pela ALF, o 'renting' (aluguer operacional de viaturas) foi um dos protagonistas do financiamento especializado em Portugal no decorrer de 2016, com um crescimento de 15,1% e representando uma produção de 624 milhões de euros, com 31.840 novas viaturas adquiridas no total (25.436 ligeiros de passageiros e 6.404 comerciais).

"Os números da ALF demonstram que em Portugal se começa a encarar com normalidade a mobilidade como um serviço, bem como a valorizar todos os seus principais benefícios, associados à inovação, eficiência, sustentabilidade e economia de custos", destaca o vice-presidente da associação responsável pelo 'renting', António Oliveira Martins.

O 'leasing' (locação financeira), por sua vez, continuou a apresentar uma evolução positiva, destacando-se a locação financeira imobiliária, com um aumento de 10% nos valores de produção, que correspondem a 742 milhões de euros.

Já a locação financeira mobiliária que financia todo o tipo de equipamentos e de viaturas assinalou também um acréscimo de 5% relativamente ao ano precedente, com uma produção de 1,7 mil milhões de euros (sendo que 1,1 mil milhões de euros reportam a viaturas e 591 milhões de euros a equipamentos).

No total, acrescenta, o 'leasing' foi responsável por injetar 2,46 mil milhões de euros em investimentos em Portugal ao longo de 2016.

Para o diretor da ALF responsável pelo 'leasing', Eduardo Moradas, "através destes números constata-se que as empresas, especialmente as PME [pequenas e médias empresas], estão a tirar partido da recuperação económica para modernizar as suas estruturas produtivas financiando-se através do 'leasing' pelas vantagens que obtêm, como a flexibilidade dos contratos em termos de prazos, prestações reduzidas e formas de pagamento".

Já o mercado português do 'factoring' (operação financeira feita por bancos ou sociedades de 'factoring', que permite às empresas com problemas de liquidez adiantar os recebimentos dos seus clientes) tomou cerca de 24,5 mil milhões de euros em faturas, consubstanciando um aumento de 7%, relativamente aos 22,9 mil milhões de euros registados em 2015, consolidando assim o crescimento iniciado há dois anos.

O 'factoring' Internacional continua a ser o segmento que regista maior taxa de crescimento, de 22% comparativamente ao ano anterior -- equivalendo a mais 613 milhões de euros em créditos tomados do que em 2015 para cerca de 3,5 mil milhões de euros em 2016.

Neste âmbito, o 'factoring' de exportação é a variante que mais contribui, correspondendo a 3,2 mil milhões de euros (enquanto no ano de 2015 tinha ficado pelos 2,7 mil milhões de euros).

O 'factoring' Doméstico, por sua vez, registou um volume de negócios de 12,6 mil milhões de euros, apresentando um aumento de 2,6% (mais 320 milhões de euros do que em 2015), o que representa 51,3% da produção total do setor.

"Estes dados confirmam que o 'Factoring' manteve-se como uma forte e estável opção de financiamento especializado em Portugal, denotando-se ainda um grande potencial de crescimento entre as PME em particular, que cada vez mais recorrem a este mecanismo", afirmou o vice-presidente da ALF responsável pelo 'factoring', Rui Esteves.

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