Meteorologia

  • 24 ABRIL 2024
Tempo
24º
MIN 12º MÁX 24º

Pinto Balsemão defende que cultura é bem mais valioso para exportar

Os presidentes do grupo Impresa e da Caixa Geral de Depósitos defenderam hoje a promoção da cultura, com Francisco Pinto Balsemão a sublinhar que não existe bem mais preciso e valioso para exportar.

Pinto Balsemão defende que cultura é bem mais valioso para exportar
Notícias ao Minuto

21:45 - 23/05/13 por Lusa

Economia Impresa

"Numa altura em que tanto se fala da exportação como salvação das nossas dificuldades económicas e se apresentam mensalmente contas e previsões sobre o deve e haver da nossa balança comercial, é útil recordar que não existe bem mais precioso e valioso para exportar do que a nossa cultura", afirmou o presidente do grupo Impresa, Francisco Pinto Balsemão, numa intervenção na cerimónia de entrega do Prémio Pessoa 2012, que decorreu em Lisboa.

Gracejando que "será difícil medir os seus efeitos em euros ou sujeitá-la a modelos em folhas Excel", Pinto Balsemão sustentou que a cultura é sem dúvida o melhor que Portugal tem para oferecer ao mundo e para se afirmar como Nação, "em tempo de redução crescente da soberania política do Estado".

Logo no início da sua intervenção, Pinto Balsemão, que é também o presidente do júri do Prémio Pessoa, fez ainda questão de registar e a agradecer presença do Presidente da República na cerimónia, considerando que o facto de Cavaco Silva ter aceite o convite para presidir à cerimómia demonstra o revelo do galardão, mas também o apoio do chefe de Estado "à causa nobre de distinguir quem tem obra feita e meritória e estimulá-lo a prosseguir".

"E isso, no Portugal de hoje, é cada vez mais útil e necessário. A persistência dos que insistem em ver sempre o copo meio vazio tem de ser compensada pela convicção dos que entendem que, afinal, pelo menos de quando em quando, está meio cheio", acrescentou.

Também numa intervenção na cerimónia de entrega do Prémio Pessoa, o presidente da Caixa Geral de Depósitos, Faria de Oliveira destacou igualmente o facto da cultura e do conhecimento serem "fatores chave da riqueza das nações" e "grandes vetores de poder.

"Governo e sociedade civil não podem deixar de se focar na sua promoção e na sua valorização", defendeu.

Já no final do seu discurso, Faria de Oliveira falou ainda do contributo que as elites do país, os pensadores, homens de cultura, estrategas, líderes políticos, empresariais e sindicais, podem dar para se "ter esperança".

"Há que saber corresponder às expetativas das pessoas, em particular em momentos mais difíceis e fomentar a paz social e a paz interior, a confiança e a segurança, a convicção num futuro melhor", disse.

O Prémio Pessoa 2012 foi atribuído ao tradutor e investigador norte-americano Richard Zenith, especialista na obra de Fernando Pessoa.

Recomendados para si

;

Receba as melhores dicas de gestão de dinheiro, poupança e investimentos!

Tudo sobre os grandes negócios, finanças e economia.

Obrigado por ter ativado as notificações de Economia ao Minuto.

É um serviço gratuito, que pode sempre desativar.

Notícias ao Minuto Saber mais sobre notificações do browser

Campo obrigatório