Comissão da CGD "não pode ficar com o estigma das SMS"
José Pedro Aguiar-Branco foi a escolha do PSD para presidir à nova comissão de inquérito ao banco público pedida de forma potestativa pelos sociais-democratas e pelos centristas.
© Global Imagens
Economia Aguiar-Branco
José Pedro Aguiar-Branco é o novo presidente da comissão de inquérito sobre a Caixa Geral de Depósitos (CGD).
Em declarações aos jornalistas, na Assembleia da República, o antigo ministro da Defesa Nacional disse que espera que esta nova comissão chegue “a boas conclusões para que a democracia saia dignificada”.
Questionado, mais uma vez, sobre a comissão se poder centrar na troca de mensagens entre Mário Centeno e o anterior presidente da Caixa, António Domingues, o social-democrata defendeu que essa questão “é redutora e fica inclusivamente aquém do que é o objeto desta comissão”.
“Esta comissão está para além dos SMS. Será um elemento de prova dos factos que integram este objeto e da função nobre de apurarmos e fiscalizarmos a ação do Governo, a relacão do Governo com uma instituição pública e como se processou a nomeação”, disse.
Defendendo que Mário Centeno “é uma parte do objeto” desta comissão, Aguiar Branco defendeu ainda a “despartidarização” dos intervenientes no processo.
“Não só se aconselha a despartidarização como se exige isso. Quando estamos numa comissão de inquérito estamos numa função maior com poderes especiais que responsabilizam para lá do que é a nossa forçapartidária", concluiu.
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