A McDonald's continua a ser um dos nomes mais conhecidos do setor alimentar em todo o mundo, mas a popularidade da marca já não é o que era.
Uma vaga mundial de aposta na alimentação saudável e a falta de novidades de relevo desde a introdução dos pequenos-almoços em vários mercados fez com que a marca norte-americana perdesse cerca de 500 milhões de visitas nos últimos cinco anos e encostou os líderes à parede.
Agora, a McDonald's assume a necessidade de mudar e em entrevista à Bloomberg, a vice-presidente revela a estratégia a seguir nos próximos anos: "As entregas ao domicílio são um mercado de 100 mil milhões de dólares (95 mil milhões de euros) que 'explodiu'. Existe uma oportunidade significativa de ganhos que ainda não começámos a aproveitar".
Segundo Lucy Brady, a aposta na entrega de comida em casa dos clientes será crucial para aumentar as receitas nos Estados Unidos, aplicando o modelo utilizado em vários mercados da Ásia e do Médio Oriente e em alguns testes feitos num grupo reduzido de cidades norte-americanas.
Não se sabe quando as novidades poderão chegar à Europa, mas não seria surpreendente ver a opção chegar a Portugal nos próximos dois anos.
A aposta na tecnologia é também uma prioridade: A McDonald's quer dar aos clientes a hipótese de fazer encomendas ou pedidos através do telemóvel e pagar também no smartphone. Os ecrãs táteis comuns nos restaurantes portugueses e que poupam tempo e trabalho aos empregados vão também começar a chegar aos mercados que ainda não os utilizam.
[Notícia atualizada]