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Lucro da EDP aumenta 5% para os 961 milhões de euros em 2016

A EDP fechou 2016 com lucros atribuíveis aos acionistas de 961 milhões de euros, um acréscimo de 5% face aos 913 milhões de euros em 2015, divulgou hoje a elétrica liderada por António Mexia.

Lucro da EDP aumenta 5% para os 961 milhões de euros em 2016
Notícias ao Minuto

17:20 - 02/03/17 por Lusa

Economia Elétrica

Os resultados antes de juros, impostos, depreciação e amortização (EBITDA) atingiram os 3.759 milhões de euros em 2016, uma redução de 4% em termos homólogos, que teria aumentado 6% excluindo os efeitos não recorrentes.

"2016 foi um bom ano para o grupo EDP", afirmou António Mexia, em conferência de imprensa, em Lisboa, realçando o aumento dos proveitos regulados em Espanha, a produção hídrica acima da média e as melhorias de eficiência.

Em declarações aos jornalistas, o gestor reconheceu que o resultado líquido ficou "acima das expectativas" dos analistas, "o que se deve sobretudo à melhoria dos resultados operacionais e da operação nos mercados internacionais", associada "à capacidade de resistência no mercado brasileiro, onde, apesar da situação conturbada, o resultado diminuiu menos do que tinha sido antecipado".

No ano passado, o investimento global do grupo foi de 1.200 milhões de euros, dos quais 700 milhões em Portugal, sobretudo na construção de hídricas (conclusão de Salamonde II/Baixo Sabor em 2017 e continuação da Venda NOva III/Foz Tua, com conclusão prevista para este ano) e na melhoria da rede.

A EDP terminou 2016 com uma dívida líquida de 15.900 milhões de euros, uma redução de 8% (1.500 milhões de euros) face a 2015.

António Mexia destacou "a capacidade de colocação do défice tarifário, rotação de ativos, venda de participações minoritárias", considerando que mostram "esta disciplina do ponto de vista do processo de desalavancagem".

A empresa vai propor aos acionistas, em assembleia-geral, um dividendo de 19 cêntimos por ação, um aumento de 3% face ao ano anterior.

Em frente às instalações da EDP, em Lisboa, cerca de meia centena de trabalhadores e delegados sindicais concentraram-se para "apresentar o outro lado dos números", realçando que "a empresa teve nos últimos cinco anos 6.000 milhões euros de resultados líquidos".

"Os acionistas receberam 3.000 milhões de euros e as tabelas salariais foram atualizadas abaixo dos 2%", criticou Rogério Silva, coordenador da Fiequimetal - Federação Intersindical das Indústrias Metalúrgicas, Químicas, Eléctricas, Farmacêutica, Celulose, Papel, Gráfica, Imprensa, Energia e Minas (CGTP-IN).

O sindicalista referiu que continuam a decorrer as negociações para a atualização salarial em 2017, afirmando que "a EDP tem em cima da mesa uma proposta de [aumento] de 0,7%, um valor miserável para as condições e lucros da empresa", quando foi pedido um aumento mínimo de 4%, garantindo que "cada trabalhador receba pelo menos mais 40 euros".

[Notícia atualizada às 18h25]

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