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Viagem ao pós-troika revela futuro sombrio em Portugal

O futuro de Portugal no pós-troika foi o tema do Conselho de Estado de ontem em Belém. E as previsões económicas não são nada animadoras. De resto, desde a chegada da troika a Portugal, os números do desemprego bateram recordes, o consumo encolheu, o investimento caiu e o défice público baixou 62%. Mas o futuro depois da saída da troika não se adivinha mais auspicioso.

Viagem ao pós-troika revela futuro sombrio em Portugal
Notícias ao Minuto

09:26 - 21/05/13 por Notícias Ao Minuto

Economia Crise

O futuro de Portugal no pós-troika foi o principal ponto da agenda da reunião de ontem do Conselho de Estado. E, para já, as previsões económicas para o período já sem os credores internacionais no País não são nada animadoras.

Até à data prevista do final do programa de ajuda financeira, em 2014, o desemprego vai continuar a bater máximos, enquanto o consumo e o investimento continuarão em rota descendente, mostra hoje um balanço do jornal i.

Tendo como base as projecções do Documento de Estratégia Orçamental 2013/2017, o diário seleccionou alguns indicadores da economia e das finanças públicas que permitem perceber o caminho que o País percorreu desde 2010, um ano antes de convidar a troika a entrar em terras lusitanas, até à data marcada para a saída do trio, em meados de 2014.

Recorde-se que as contas públicas do Estado foram o principal motivo para o pedido de ajuda financeira, e a evolução do défice público desde 2010 até 2014 até vai cair cerca de 62%. Mas a que custo? O desemprego, considerado o maior flagelo actualmente, passará de 11% para o máximo histórico de 18,5%, no próximo ano, atingindo já um milhão de portugueses.

Outro dos itens negativos da factura que Portugal está a pagar desde a entrada da troika prende-se com o investimento, que terá afundado 28% entre 2010 e 2014, enquanto se prevê um tombo de perto de 7% no consumo privado.

Quanto ao PIB, derrapou 5,8% neste período, quando estava estipulado que 2014 deveria ser o ano da retoma, estando previsto um crescimento de 0,6%.

Tendo em conta a realidade que estes números transmitem, há já várias vozes que defendem que a saída da troika de Portugal, agendada para Junho de 2014, poderá ser por pouco tempo.

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