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Lucro da Jerónimo Martins aumenta 78% em 2016

O lucro da Jerónimo Martins subiu 78% no ano passado, face a 2015, para 593 milhões de euros, anunciou hoje a dona da cadeia de supermercados Pingo Doce.

Lucro da Jerónimo Martins aumenta 78% em 2016
Notícias ao Minuto

19:13 - 22/02/17 por Lusa

Economia CMVM

Em comunicado enviado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Jerónimo Martins adianta que "numa base comparável, excluindo o impacto da Monterroio", os resultados líquidos atribuíveis ao grupo "cifraram-se em 361 milhões, um crescimento de 14,5% face ao ano anterior.

Em igual período, as vendas aumentaram 6,5% para 14.622 milhões de euros, enquanto o resultado antes de impostos, juros, depreciações e amortizações (EBITDA) aumentou 7,8% para 862 milhões de euros.

"As principais insígnias do grupo - Biedronka, Pingo Doce e Recheio - iniciaram o ano de 2016 com enfoque reforçado na competitividade e no crescimento do LFL ['like-for-like', ou seja, vendas em lojas que operaram sob as mesmas condições no período em análise]", refere a empresa liderada por Pedro Soares dos Santos.

"Esta determinação conduziu a um forte desempenho ao longo de todo o ano, com crescimento das vendas LFL e das vendas totais", adianta.

A Jerónimo Martins adianta que a polaca Biedronka, "com uma oferta reforçada e com uma abordagem mais assertiva e inovadora às campanhas comerciais, beneficiou desta envolvente favorável e registou um crescimento de 9,5% das suas vendas LFL, com as vendas totais a aumentarem 6,3% no ano (+10,8% em moeda local) para 9.781 milhões de euros.

A cadeia polaca terminou 2016 com 2.722 lojas, mais 55 do que em 2015.

Por sua vez a Hebe, empresa polaca, registou uma "boa evolução das vendas para os 122 milhões de euros, um acréscimo de 22,2% (+27,5% a taxa de câmbio constante) acima de 2015". Esta cadeia totalizou 153 lojas, mais 19 que no ano anterior.

Já o Pingo Doce registou um crescimento LFL (excluindo combustível) de 1,2% no ano passado, e as vendas totais ascenderam a 3.558 milhões de euros, um aumento de 4,4% face a 2015.

A cadeia de supermercados portuguesa gerou um EBITDA de 192 milhões de euros, mais 2% do que no ano anterior.

As vendas do Recheio subiram 5,9% para 878 milhões de euros, "beneficiando de uma sólida posição competitiva num contexto de melhoria de atividade no segmento HoReCa [hotéis, restaurantes e cafés]" e o crescimento LFL foi de 5%. O EBITDA ascendeu a 47 milhões de euros, um aumento de 7,4%.

A colombiana Ara "encerrou o ano com 221 lojas em três regiões da Colômbia", refere a Jerónimo Martins, adiantando que "o desempenho de vendas traduz o interesse e recetividade à proposta de valor por parte dos consumidores colombianos em todas as regiões".

A Ara "atingiu vendas de 236 milhões de euros em 2016, tendo mais do que duplicado as vendas em moeda local em relação ao ano de 2015", adiantou.

A Jerónimo Martins adianta que a Ara e a Hebe tiveram perdas de 62 milhões de euros em termos de EBITDA, tendo a marca colombiana sido responsável por 76% do total (cerca de 47 milhões).

"O crescimento das perdas geradas na Ara foi, essencialmente, consequência da decisão tomada pela companhia de fortalecer a sua estrutura organizacional para preparar a aceleração do crescimento", enquanto a Hebe, "em linha com as expetativas, tem vindo a reduzir o nível de perdas gerado".

No ano passado, os encargos financeiros foram de 17 milhões de euros, nove milhões abaixo de 2015 "devido à redução do nível médio da dívida ao longo do ano, bem como à diminuição do custo médio da dívida".

O grupo refere que os itens não recorrentes, além da mais-valia de 221 milhões de euros relativa à venda da Monterroio, incorporam custos de reestruturação em Portugal e na Polónia, provisões relativas e ativos em Portugal e a extensão à Polónia do plano de prémios de antiguidade do grupo".

Para o presidente e administrador delegado do grupo, Pedro Soares dos Santos, "2016 foi um ano de concretização dos ambiciosos objetivos" que estavam propostos.

"Após um ano de forte desempenho, entrámos em 2017 determinados a continuar a crescer de forma rentável e sustentável, garantindo a eficiência dos nossos modelos e o nosso foco na capacidade de geração de caixa", concluiu.

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