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Novo Banco vai perder mais trabalhadores. Mas não há despedimentos

A comissão de trabalhadores e os sindicatos foram chamados pela administração de António Ramalho com o objetivo de transmitir a necessidade de fazer mais cortes nos quadros de pessoal, em linha com o acordo entre Governo e Bruxelas.

Novo Banco vai perder mais trabalhadores. Mas não há despedimentos
Notícias ao Minuto

17:20 - 21/02/17 por Bruno Mourão

Economia Banca

Tal como se suspeitava, o Novo Banco vai ser obrigado a reduzir ainda mais os custos com funcionários, através de mais um processo de saídas voluntárias. 

Após uma reunião com a administração de António Ramalho, o coordenador da Comissão de Trabalhadores do Novo Banco falou aos jornalistas e explicou o que esta em causa: "O Governo comprometeu-se com as instituições europeias a aumentar o número de saídas caso o banco não fosse vendido até ao final de 2016". 

"O banco vai ter de cumprir esse objetivo e vai ter de refazer algumas reduções de trabalhadores", adianta Rui Geraldes. 

"Essas reduções, tal como nós temos pedido desde início e principalmente com esta administração, será feita com saídas naturais, com reformas antecipadas e sobretudo com um processo voluntário de rescisões. A administração aquilo que nos comunicou é que vai de facto abrir um processo voluntário em todo o banco para quem se quiser candidatar e terá direito de escolha." 

"Tivemos a garantia que nesta fase não vai haver qualquer despedimento no Novo Banco", garante o líder da Comissão de Trabalhadores do Novo Banco. 

Quanto ao número de dispensas, Rui Geraldes afasta para já o cenário pessimista de 500 funcionários dispensados: "Serão menos. Serão bastante menos. O objetivo dos mil já estava cumprido e portanto faltarão 250 a 350, mais ou menos. É o número que falta para cumprir o novo objetivo". 

Em relação à venda, a administração do Novo Banco não deu "qualquer indicação", mas a Comissão assume que o processo de rescisões "não terá nada a ver com o processo de negociações com a Lone Star". 

Houve ainda tempo para comentar a ideia lançada pelo Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários de reservar uma percentagem do capital do Novo Banco para os funcionários: "Era importante que os trabalhadores também participassem na gestão do banco". 

"As comissões de trabalhadores devem ser parceiras dos bancos e por isso creio que faz sentido essa posição."

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