Equador faz História: Gestores públicos não podem usar paraísos fiscais
Políticos, líderes de empresas do Estado ou qualquer outra pessoa em lugares de grande poder no setor público deixam de estar autorizados a guardar os rendimentos em locas com taxas de impostos mais simpáticas.
© Reuters
Economia América do Sul
A investigação 'Panama Papers' lançou uma renovada vaga de preocupação com a transferência de rendimentos para paraísos fiscais e na América do Sul, um país avançou para um referendo que fez História.
O Equador perguntou aos próprios cidadãos se a transferência de bens de qualquer natureza para paraísos fiscais por parte de gestores públicos ou políticos devia ser proibida e, apesar de ainda não estarem contabilizados todos os votos, o 'sim' leva para já uma vantagem de 10 pontos percentuais, que dificilmente será anulada.
Caso se confirme a estimativa de vitória do 'sim' avançada pela TeleSur TV, o Equador tornar-se-á o primeiro país em todo o mundo a completar um referendo sobre a utilização de paraísos fiscais por gestores públicos, como lembra a WikiLeaks.
Today, Ecuador becomes first country in the world to hold a referendum on the use of tax havens by officials (following Panama Papers leak).
— WikiLeaks (@wikileaks) 19 de fevereiro de 2017
A vontade de mudar a lei surgiu após os 'Panama Papers' terem divulgado alguns centros de fuga ao Fisco que atraem milhares de ricos e servem de centros paradisíacos para guardar avultadas somas sem pagar os devidos 'juros ao Estado de onde vieram.
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