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Pagamento Especial por Conta é "contrapartida" para 'não' à TSU

António Saraiva confirmou que é esta a proposta em cima da mesa e adiantou o montante em causa.

Pagamento Especial por Conta é "contrapartida" para 'não' à TSU
Notícias ao Minuto

23:46 - 25/01/17 por Pedro Filipe Pina

Economia António Saraiva

A proposta de descida temporária da Taxa Social Única (TSU) foi esta quarta-feira chumbada no Parlamento, com votos contra do PSD, do PCP, do Bloco e d’Os Verdes. O assunto foi um dos temas da Grande Entrevista da RTP 3, que esta noite contou com António Saraiva, o líder da Confederação Empresarial de Portugal – CIP.

A mexida na TSU, recorde-se, era a alternativa negociada para compensar algumas empresas pela subida do salário mínimo nacional para os 557 euros. Com o chumbo, o Governo volta à mesa de negociações. Esta noite houve reunião com parceiros sociais. Faltam novidades oficiais mas já se sabe a proposta.

António Saraiva, que hoje reuniu com António Costa e o ministro Vieira da Silva, em São Bento, adiantou que a “única” proposta feita diz respeito ao pagamento especial por conta, imposto que todas as empresas pagam antecipadamente ao Estado.

“O Governo depois de ter falhado aquilo com que se comprometeu connosco em sede de concertação social(…) e não querendo passar por experiência idêntica”, optou por mexer no pagamento especial por conta, “medida que os partidos com assento parlamentar aceitarão”, acredita.

Esta descida no Pagamento Especial por Conta, adiantou ainda, será na ordem semelhante ao que estava previsto com descida da TSU – cerca 40 milhões de euros.

Esta proposta é também a única “contrapartida” para a subida do salário mínimo nacional.

O líder da CIP salientou ainda que ainda faltará detalhar a proposta, porque o universo das empresas agora em causa é diferente relativamente ao que envolveria a descida temporária da TSU.

Por essa razão, caracterizou a reunião de hoje como “inconclusiva”, explicando que o Governo irá agora trabalhar na fórmula a aplicar. E admitiu ainda sentir-se “frustrado”, por esperar que o Governo tivesse alguma “imaginação e encontrasse uma forma diferente, porque há uma dimensão política que não pode ser escamoteada”.

António Saraiva adiantou ainda que não será necessário um novo acordo e caracteriza a nova proposta como uma “alternativa viável” ao “bloqueio” que havia.

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