Produção de seguro direto cai 14% em 2016
O volume da produção de seguro direto em Portugal no ano passado foi de 10,8 mil milhões de euros, um decréscimo de 14,4% relativamente a 2015, segundo os dados hoje divulgados pelo supervisor do setor segurador.
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Economia ASF
"Verificou-se uma quebra de 23,3% no ramo vida, sendo que dentro deste ramo os planos de poupança reforma (PPR), embora tenham decrescido cerca de 9,6%, registaram um aumento de 3,9 pontos percentuais no seu peso (25,8% em 2016 e 21,9% em 2015)", realçou em comunicado a Autoridade de Supervisão de Seguros e Fundos de Pensões (ASF).
Já no que diz respeito aos ramos não vida, registou-se pelo terceiro ano consecutivo uma evolução positiva, que se traduziu num aumento de 4,9% no volume de produção, "destacando-se a contribuição da modalidade de acidentes de trabalho, que detém um peso de 14,9% nos ramos não vida e cujo crescimento foi de 12,2%, na sequência das recomendações da ASF e das medidas tomadas pelos operadores no sentido do restabelecimento do equilíbrio técnico desta modalidade", salientou a entidade liderada por José Almaça.
A ASF salientou também o crescimento dos ramos doença, automóvel e incêndio e outros danos, de 9,5%, 3,5% e 1,6%, respetivamente.
Os montantes sob gestão dos fundos de pensões no final de 2016 ascendiam a 18 mil milhões de euros, representando um aumento de 1,2% face ao ano anterior.
O supervisor destacou ainda que "os cinco maiores fundos de pensões (fundos com valor superior a mil milhões de euros cada) têm um peso superior a 56% do total e têm como associados entidades bancárias".
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