Preços na produção industrial aceleram em dezembro, mas caem em 2016
O índice de preços na produção industrial (IPPI) acelerou em dezembro de 2016 para uma variação homóloga de 1,7%, encerrando o ano com uma queda média de 2,8%, divulgou hoje o Instituto Nacional de Estatística (INE).
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Economia Inflação
Em novembro do ano passado o IPPI tinha registado uma variação nula e, no final de 2015, tinha registado uma descida média de 2,4%.
Segundo o INE, em dezembro, a variação mensal do índice total foi 1% (-0,7% no mesmo mês de 2015). O principal contributo (0,7 pontos percentuais [p.p.]) para a variação do índice total foi dado pelo agrupamento de energia, em resultado de uma taxa de variação de 3,8% (-3,5% em dezembro de 2015), tendo a secção das indústrias transformadoras registado uma taxa de variação mensal de 0,8% em dezembro (-0,7% em igual mês do ano anterior), contribuindo com 0,7 p.p. para a variação do índice total.
Considerando todo o quarto trimestre de 2016, o IPPI apresentou uma variação homóloga de 0,2% (-3,0% no trimestre anterior) e, para o conjunto do ano 2016, a variação média do índice total fixou-se em -2,8% (-2,4% em 2015), tendo os índices para os mercados interno e externo registado variações de -1,7% e -4,3% respetivamente.
Excluindo do índice total o agrupamento de energia, a variação média no ano passado foi de -0,5% (1,6% para o conjunto do ano 2015).
Analisando os dados de dezembro, o INE destaca que o índice do agrupamento de energia, com uma taxa de variação homóloga de 9,3% (1,6% em novembro), foi "decisivo para o comportamento do índice agregado", tendo contribuído com 1,8 p.p. para a variação homóloga de 1,7% do índice total. Excluindo a energia, a variação homóloga do índice total teria sido nula em dezembro.
Já o índice da secção das indústrias transformadoras registou uma variação homóloga de 1,2% em dezembro (-0,3% no mês anterior), da qual resultou um contributo de 1,0 p.p. para a variação do índice agregado.
No que se refere à variação homóloga trimestral, no quarto trimestre de 2016, o agrupamento de energia voltou a ser "o mais influente" para a variação do índice trimestral, com um contributo de 0,5 p.p. resultante do aumento de 2,5% (-11,6% no trimestre anterior).
Por secções, o índice da eletricidade, gás, vapor, água quente e fria e ar frio, com uma taxa de variação homóloga trimestral de 3,8% (-2,9% no trimestre anterior), apresentou "o contributo mais influente" para a variação do índice total (0,3 p.p.).
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