Proposta para travar pensões altas dispensava reforma aos 66 anos
O Governo de Passos Coelho pôs na gaveta a proposta do FMI para limitar as pensões elevadas, escreve o Diário de Notícias (DN), que adianta que o tecto de 5.030 euros iria permitir uma poupança anual de 200 milhões de euros e evitaria a reforma aos 66 anos.
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Economia Medidas
Houve uma proposta sugerida pelo FMI, que ficou de fora do projecto de cortes sugerido por Passos Coelho, aponta hoje o DN, que explica tratar-se da imposição de um limite máximo de 5.030 euros para as pensões.
De acordo com o FMI, esta medida iria permitir uma poupança anual na ordem dos 200 milhões de euros, um valor semelhante ao que se pretende obter com a alteração no factor de sustentabilidade, e que dispensaria a reforma aos 66 anos.
Para a instituição liderada por Christine Lagarde, o cardápio de soluções de cortes na despesa “mais radical” inclui a mudança no factor de sustentabilidade, que faz depender o valor da reforma da esperança média de vida; a redução em 20% no valor das pensões da Caixa Geral de Aposentações; o recálculo do valor das pensões; a fundição da CGA com o Centro Nacional de Pensões e a imposição de um limite máximo, de 5.030 euros, nas pensões pagas pelo Estado.
Este pacote foi agora largamente recuperado pelo Governo para ser sujeito a aprovação, mas o Executivo deixou de fora a sugestão do 'travão' às pensões mais elevadas, que poderia ter sido escolhido em detrimento, do aumento da idade da reforma, uma vez que permitir uma poupança equivalente.
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