Desemprego volta a cair. Números iguais, só antes da crise mundial
Foram precisos vários anos de recuperação económica, mas finalmente o mercado laboral português parece estar a sarar as feridas. A estimativa provisória de outubro foi revista em baixa e novembro deverá ter corrido ainda melhor.
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Economia INE
A queda contínua do desemprego em Portugal não para e já leva os números nacionais para níveis que há um par de anos pareciam uma miragem.
As estimativas finais do INE, divulgadas esta manhã, apontam para uma taxa de desemprego de 10,6% em outubro do ano passado, uma revisão em baixa da estimativa provisória e uma forte queda de 0,3 pontos percentuais em relação a setembro, um mês normalmente ainda afetado pelo emprego sazonal do verão.
Os números provisórios de novembro apontam para um desempenho ainda melhor: 10,5%, um número que renovaria a esperança de quebrar a barreira dos dois dígitos.
Para ver números de desemprego tão baixos é preciso recuar não só a 2011, ano em que Portugal pediu ajuda financeira ao BCE, FMI e Comissão Europeia, mas a 2009, ano que trouxe em força os efeitos da queda do Lehman Brothers e marcou o início da crise económica e financeira mundial.
Em maio de 2009, a taxa de desemprego portuguesa estava nos mesmo 10,5%, na altura uma subida de 0,2 pontos percentuais face a abril; para encontrar taxas de desemprego com menos de dois dígitos, é preciso recuar a janeiro do mesmo ano, altura em que apenas 9,8% da população ativa estava sem trabalho.
À queda do desemprego junta-se um aumento ainda maior do emprego em outubro (menos 12.100 pessoas desempregadas e mais 13.400 pessoas empregadas), numa tendência que abrandou ligeiramente em novembro mas manteve-se positiva.
No total, existiam no final de novembro 534.300 portugueses registados como desempregados pelo Instituto Nacional de Estatística e 4,574 milhões registados como empregados.
[Notícia atualizada às 11h22]
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