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Wall Street fecha sem rumo com prudência sobre Itália

A bolsa nova-iorquina fechou hoje sem tendência, com os investidores a questionarem-se depois da forte progressão posterior à eleição presidencial e a manifestarem-se prudentes antes do referendo em Itália.

Wall Street fecha sem rumo com prudência sobre Itália
Notícias ao Minuto

22:46 - 02/12/16 por Lusa

Economia Bolsas

Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average perdeu 0,11 por cento (21,51 pontos), para as 19.170,42 unidades, ao passo que o tecnológico Nasdaq avançou 0,09% (4,55), para as 5.255,65. O índice alargado S&P 500 avançou 0,04% (0,87), para os 2.191,95 pontos.

"Parece-me que houve algumas tomadas de benefícios e que os operadores de mercado talvez se tenham dito que a subida pós-eleitoral já terminou", indicou Chris Low, da FTN, citando em apoio a inversão da tendência do setor financeiro e tecnológico.

O setor financeiro, principal beneficiário da vitória de Donald Trump, recuou hoje, com efeito, enquanto as empresas tecnológicas recuperaram algum vigor, o que explica o melhor desemprenho do Nasdaq.

Mas hoje, as transações permaneceram moderadas.

"Penso que tal se deve principalmente ao referendo em Itália", estimou Peter Cardillo, economista chefe do First Standard Financial.

Os italianos são chamados a pronunciarem-se no domingo sobre uma reforma constitucional. Um vitória do 'não' poderia lançar uma sombra sobre o futuro político do primeiro-ministro, Matteo Renzi, e servir de trampolim aos populistas do Movimento 5 Estrelas.

A publicação de um relatório mensal sobre a situação do emprego nos EUA, cujo principal número corroborou as expectativas, também não conseguiu animar os intervenientes no mercado.

A primeira economia mundial criou em novembro 178 mil postos de trabalho a mais do que os que destruiu.

Bem entendido que a descida da taxa de desemprego para 4,6% em novembro, no que é o nível mais baixo desde agosto de 2007, é explicada em parte pela erosão da população ativa.

O recuo do salário médio, no que foi o primeiro declínio em dois anos, alimentou a principal interrogação colocada pelos números.

"Com a subida que o mercado conheceu (nas últimas semanas), pode dizer-se que era esperado um relatório sólido sobre o emprego sob todos os ângulos. Não aconteceu", explicou Patrick O'Hare, da Briefing.

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