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Ministra do Mar quer abastecer navios com gás natural liquefeito

A ministra do Mar defendeu hoje que Portugal deve abastecer navios com gás natural liquefeito, um combustível alternativo que pode ser produzido a partir da tecnologia e plataformas já usadas na produção de energia eólica marítima nacional.

Ministra do Mar quer abastecer navios com gás natural liquefeito
Notícias ao Minuto

16:59 - 26/11/16 por Lusa

Economia Alternativa

"Queremos fazer uma aposta para que, em Portugal, possam ser abastecidos navios com combustível a gás natural líquido, porque o tipo de tecnologia e plataformas que podem ser usadas são da mesma natureza das usadas nas eólicas offshore [a partir do mar]", afirmou Ana Paula Vitorino, em declarações aos jornalistas à margem da apresentação da estratégia para energias renováveis oceânicas.

De acordo com a governante, "todos os portos nacionais e toda a indústria naval de todo o país está convocada para participar nestes projetos de desenvolvimento".

A ministra garante um "apoio público" ao lançamento destas iniciativas porque está em causa "uma indústria que precisa de afirmar-se a nível internacional".

A ministra referia-se, nomeadamente a intenção de ver instaladas, ao longo da costa, estações de serviço de abastecimento de navios e ao projeto "WindFloat" [um projeto pioneiro para exploração do recurso eólico em águas profundas] que vai começar na "vertente comercial" em Viana do Castelo.

Ana Paula Vitorino lembrou que o Conselho de Ministros aprovou a 24 de novembro uma resolução que vai permitir a instalação de plataforma marítima de produção de eletricidade ao largo de Viana do Castelo, concretizando uma fase "pré-comercial" e assegurando a sua "ligação à rede elétrica pública".

"Com este projeto Windfloat, e outros desta natureza, podemos ter, a nível mundial, um projeto a funcionar, para mostrar a investidores estrangeiros", destacou.

A intenção do Governo é "captar investimento estrangeiro" e possibilitar que a indústria nacional comece "a produzir componentes relacionados com a energia offshore", podendo depois exportá-los.

"Queremos associar, à estratégia de energia no mar, a produção e constituição de uma espécie de estação de serviço que possa abastecer os navios, que progressivamente estão a ter uma propulsão não a petróleo mas a gás natural liquefeito", acrescentou.

De acordo com a ministra, o governo está em condições de, "pela primeira vez, desenvolver,

em simultâneo, o transporte marítimo, os portos, a industria naval e a energia com menos carbono e menos emissões".

"A nossa capacidade em termos de energia off shore permite-nos reduzir fortemente a dependência energética relativamente ao exterior", notou.

A acompanhar Ana Paula Vitorino na apresentação pública da estratégia para energias renováveis oceânicas, no âmbito das iniciativas que assinalam o primeiro ano do XXI Governo Constitucional, estiveram o ministro da Defesa e o ministro da Economia.

Caldeira Cabral destacou, em declarações aos jornalistas, que "a economia tem vindo a acelerar" e "está em recuperação".

"O terceiro trimestre foi o de maior crescimento", afirmou.

Para o ministro da Economia, este foi o ano "em que os empresários foram progressivamente demonstrando mais confiança e investindo mais" no país, tendo-se registado, no primeiro semestre do ano, "um aumento de 7,7% do investimento" face a 2015.

"Foi também um ano muito bom e positivo na área do Turismo, que cresceu 16% em termos de receitas e proveitos hoteleiros", disse, acrescentando que "foi no Porto e Norte que turismo mais cresceu, a par com os Açores".

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