Trabalhadores do Casino de Lisboa exigem aplicação do Acordo de Empresa
Os trabalhadores do Casino de Lisboa exigiram, na sexta-feira, em plenário, que a empresa aplique na íntegra o Acordo de Empresa e aumente os salários em 5%, no mínimo 50 euros por trabalhador.
© Facebook/Casino Lisboa
Economia Plenário
Em comunicado, os trabalhadores, através do Sindicato dos Trabalhadores da Industria de Hotelaria, Turismo, Restaurantes e Similares, anunciam que decidiram "exigir a aplicação do Acordo de Empresa (AE) na íntegra no Casino de Lisboa".
Além da aplicação do AE, os trabalhadores, "reunidos num plenário geral, com a maior participação de sempre", aprovaram uma proposta reivindicativa para 2017, exigindo um aumento salarial de 5%, no mínimo 50 euros por cada trabalhador.
Os trabalhadores apontam que o Casino de Lisboa "é uma extensão física do Casino do Estoril" e que o sindicato sempre defendeu a aplicação do AE a toda a empresa.
"A empresa aplica algumas cláusulas do AE - celebrado no Estoril antes de abrir o Casino de Lisboa - mas não o aplica na totalidade. Os trabalhadores entendem que não há nenhuma razão para a empresa não aplicar o AE a todos os trabalhadores, quer do Estoril, quer de Lisboa", lê-se no comunicado.
De acordo com a informação divulgada, o Casino de Lisboa tem uma faturação superior à do Estoril, faturando 38 milhões de euros entre janeiro e junho, enquanto o Casino do Estoril faturou 30 milhões de euros no mesmo período de tempo.
O sindicato refere que o valor global de 38 milhões de euros é distribuído "discriminadamente, quer nas cláusulas pecuniárias do AE, quer nos prémios, quer na retribuição do trabalho suplementar".
"Estão em causa direitos importantes como o pagamento das diuturnidades, trabalho suplementar, pagamento do trabalho em dia feriado, alimentação em espécie, prémios, etc.", lê-se no comunicado.
A Lusa tentou contactar o Casino de Lisboa, mas não foi possível obter qualquer resposta.
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