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Novo Banco: Resultados do 3.º trimestre devem ser olhados "com cautela"

O presidente do Novo Banco afirmou hoje que os lucros de 3,7 milhões de euros registados entre julho e setembro resultam de uma "política continuada de contenção de custos", mas defendeu que este desempenho deve ser avaliado "com cautela".

Novo Banco: Resultados do 3.º trimestre devem ser olhados "com cautela"
Notícias ao Minuto

18:26 - 10/11/16 por Lusa

Economia António Ramalho

O Novo Banco registou prejuízos de 359 milhões de euros nos primeiros nove meses deste ano, o que representa "uma melhoria de 14,3%" face aos resultados líquidos negativos de 418,7 milhões do período homólogo, mas, considerando apenas o terceiro trimestre, o banco teve lucros de 3,7 milhões de euros, segundo informou a instituição à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Em entrevista à Lusa, António Ramalho destacou esta "curiosidade" que é o facto de, "na vida do banco, este [ser] o primeiro trimestre em que o resultado é positivo ainda que marginalmente".

O presidente do Novo Banco justifica este desempenho com um "crescimento saudável da margem financeira e um crescimento do produto bancário de 7,5%", para os 667,7 milhões de euros, e com uma "muito bem-sucedida política continuada de contenção de custos, que tiveram uma descida de quase 25%".

"Isso permitiu esta melhoria dos resultados trimestrais, mas que devem ser analisados com cautela, atendendo ao facto de que ainda estamos com um volume de imparidades muito elevado, de mais de 700 milhões de euros realizadas nestes 9 meses, o que é um valor substancialmente maior do que nos mesmos nove meses do ano passado e, portanto, representa ainda muita cautela", defendeu António Ramalho.

O presidente do Novo Banco acrescentou que a prioridade "é a solidez do balanço, mais do que a conta de exploração" e sublinhou que os prejuízos acumulados nos primeiros noves meses do ano são ainda relevantes.

"Não nos devemos esquecer que o resultado acumulado dos nove meses ainda é francamente negativo, dado que estamos a falar de 359 milhões, ainda assim melhor do que os 418 milhões verificados no mesmo período de 2015", disse.

Questionado sobre as perspetivas até ao final deste ano, António Ramalho reiterou que "o ano de 2016 é um ano em que a prioridade é a solidez do balanço" e acrescentou que "o ano de 2017, já com novos acionistas, será um ano em que se poderá pensar na solidez da conta de exploração".

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