Défice cai até setembro. Impostos compensam aumento da despesa
Dados da Execução Orçamental dão conta de uma queda significativa das perdas do Estado entre janeiro e final de setembro. Contas públicas seguem caminho delineado no Orçamento.
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Economia Finanças
O mês de setembro foi positivo para as contas do Estado e graças a uma melhoria superior a mil milhões de euros face a agosto, o Governo conseguiu manter o défice sob controlo.
No comunicado que acompanhou a divulgação da Execução Orçamental até agosto, o Ministério das Finanças revela que o défice até setembro foi de 2,924 mil milhões de euros, valor que traduz uma redução de 292 milhões nas perdas.
"Esta melhoria continuada ao longo do ano resulta de um aumento de 2,6% da receita, superior em 0,6 pontos percentuais ao crescimento da despesa", revela o Ministério em comunicado enviado para a redação do Economia ao Minuto.
Mesmo com mais reembolsos, a receita fiscal aumentou 0,7% em relação a setembro do ano passado, ajudando a contrariar o crescimento das despesas: "A despesa manteve um crescimento inferior ao previsto no Orçamento do Estado, assegurando os bons resultados em duas prioridades fundamentais da atual política orçamental".
"Na Administração Central e Segurança Social, as despesas com a aquisição de bens e serviços caíram 1,2%, claramente abaixo do orçamentado, e as despesas com remunerações certas e permanentes cresceram 3,1%. Merece igualmente referência a redução de 14,6% da despesa em prestações de desemprego."
"Refletindo a evolução favorável do mercado de trabalho, a receita contributiva aumentou 3,8%, principalmente devido ao crescimento de 4,7% das contribuições e quotizações para a Segurança Social", refere também o comunicado.
Entre início de janeiro e final de setembro, o Estado gastou 53,2% do défice previsto para todo o ano de 2016; por esta altura do ano passado, já tinham sido gastos 67,7% do défice.
[Notícia atualizada às 16h35]
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