Michel Temer "otimista" nos BRICS quanto à recuperação do país
O presidente brasileiro, Michel Temer, manifestou hoje aos homólogos dos países BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) o seu "otimismo" quanto à recuperação da economia brasileira.
© Lusa
Economia Brasil
"As minhas palavras são de otimismo quanto à recuperação da economia brasileira. O nosso governo está empenhado em promover reformas que devolvam o crescimento e o emprego", afirmou Temer durante os encontros prévios à declaração final dos BRICS.
O Chefe de Estado brasileiro destacou que o seu executivo quer "melhorar o ambiente de negócios" no país com medidas como a desburocratização de processos, a redução dos custos de operação e a segurança jurídica.
Para atingir esses objetivos, Temer destacou a aprovação de 34 projetos iniciais em áreas de negócios como portos, auto-estradas, energia, petróleo e gás.
"Com as primeiras medidas adotadas, posso garantir que já temos sinais da confiança a voltar", afirmou Temer perante o primeiro-ministro indiano, Narendra Modi, e dos presidentes russo, Vladimir Putin; chinês, Xi Jinping, e sul-africano, Jacob Zuma.
O mandatário brasileiro encorajou as empresas dos países BRICS a fazerem investimentos no Brasil, onde, segundo ele, vão encontrar "um país com estabilidade política, segurança jurídica e com grande liberdade consumista". Em sentido contrário, também apelou às empresas brasileiras para que invistam nos países parceiros.
O espaço BRICS "será o catalisador dos nossos negócios", realçou Temer.
"Serão especialmente bem-vindas as empresas capazes de melhorar estruturalmente as nossas economias, setores que fortaleçam a nossa competitividade e a presença global dos BRICS", concluiu Michel Temer.
A 8ª Cimeira dos BRICS tem lugar em Goa, Índia, com a recuperação da economia dos seus membros no centro da agenda.
Os BRICS - que já constituíram um dos motores do desenvolvimento da economia mundial - representam cerca de 43 por cento da população mundial; 30 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) do planeta e 17 por cento do comércio global.
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