Medidas de corte na despesa são "insuficientes" para crescimento
A Confederação do Turismo Português (CTP) considerou hoje "insuficientes as medidas estruturais", inscritas na proposta de orçamento para 2017, para cortar a despesa do Estado, "uma condição fundamental" para o crescimento económico e para uma "verdadeira reforma" do Estado português.
© GlobalImagens
Economia CTP
Numa primeira análise à proposta do Orçamento do Estado para 2017, a CTP destaca pela positiva as medidas que se destinam "a apoiar o crescimento e a capacitação financeira das empresas", nomeadamente a disponibilização de verbas destinadas ao investimento e créditos financeiros, a seguros de crédito, caução, e os benefícios fiscais para reforços e aumento de capital próprio.
"É de saudar a decisão de não aplicar o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos imóveis que estejam afetos à atividade turística", refere ainda no comunicado.
Como nota negativa, a CTP lamenta "o aumento dos impostos indiretos", que irá refletir-se na procura, levando "a uma retração no consumo e ao agravamento dos custos de contexto".
O Governo apresentou na sexta-feira a proposta de Orçamento do Estado de 2017 que prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB), uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.
Para este ano, o executivo liderado por António Costa piorou as estimativas, esperando agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.
Descarregue a nossa App gratuita.
Oitavo ano consecutivo Escolha do Consumidor para Imprensa Online e eleito o produto do ano 2024.
* Estudo da e Netsonda, nov. e dez. 2023 produtodoano- pt.com