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Dívida pública deverá reduzir para 128,3% do PIB

O Governo antecipa que a dívida pública caia para os 128,3% do PIB em 2015, uma queda de 1,4 pontos percentuais em relação a 2016 que se ficará a dever ao saldo primário e ao crescimento nominal da economia.

Dívida pública deverá reduzir para 128,3% do PIB
Notícias ao Minuto

06:33 - 15/10/16 por Lusa

Economia Antecipação

De acordo com o relatório da proposta do Orçamento do Estado (OE2017), entregue na sexta-feira na Assembleia da República, "em 2017, projeta-se que a dívida pública atinja 128,3% do PIB [Produto Interno Bruto], reduzindo 1,4 pontos percentuais" face a este ano, sendo que, "para este resultado, concorre sobretudo a variação do saldo primário e o crescimento do PIB nominal".

O executivo socialista liderado por António Costa espera que a dívida pública - que em 2015 foi de 129% - suba este ano para os 129,7% do PIB, totalizando os 238,7 mil milhões de euros, "o que representará um aumento de aproximadamente 12,3 mil milhões em relação ao observado no final de 2015".

Para 2017, o Governo antecipa novamente "um aumento da dívida direta do Estado de aproximadamente 9,2 mil milhões de euros (cerca de 3,9%), para 247,9 mil milhões de euros".

No entanto, o executivo afirma que esta evolução é "compatível com um cenário de redução do rácio da dívida no PIB" e, tal como em 2016, prevê-se para o próximo ano "um aumento do peso das Obrigações do Tesouro no total da dívida, por contrapartida de uma redução do peso dos empréstimos" associados ao programa de assistência económica e financeira.

Quanto às necessidades líquidas de financiamento, o Governo antevê que ascendam a cerca de 9,6 mil milhões de euros, ou seja, uma diminuição de aproximadamente 3,5 mil milhões face a este ano, que será "justificada pela redução da aquisição líquida de ativos financeiros em cerca de 3,8 mil milhões".

No relatório, o executivo escreve também que, em 2017, "a principal fonte de financiamento líquido deverá novamente concentrar-se na emissão de dívida de médio e longo prazo em mercado", antecipando-se "um contributo positivo de Obrigações do Tesouro de cerca de 8,7 mil milhões de euros (com as emissões brutas a ascenderem a 15,9 mil milhões, excluindo eventuais operações de troca).

Também os produtos do retalho deverão manter no próximo ano um "contributo positivo", prevendo-se que os certificados de aforro e os certificados do tesouro representem um financiamento líquido de 1.000 milhões de euros, o qual será contudo "inferior ao observado nos últimos anos".

Quanto à antecipação dos reembolsos devidos ao Fundo Monetário Internacional (FMI), o Governo mantém o objetivo de amortizar antecipadamente 1,5 mil milhões de euros à instituição liderada por Christine Lagarde.

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