Despesas da reprivatização do BPN vão descer 60% para 11,8 milhões
O Governo estima que as despesas relacionadas com a reprivatização do Banco Português de Negócios (BPN) vão baixar 60% para 11,8 milhões de euros no próximo ano, valor que compara com os 29,5 milhões de euros em 2016.
© Reuters
Economia Banco
Esta informação consta na rubrica das despesas excecionais do relatório que acompanha a proposta de Orçamento do Estado para 2017 (OE2017), que o executivo entregou hoje no parlamento.
No global, o executivo antecipa que as despesas excecionais em 2017 vão ascender a 5.767,6 milhões de euros, uma subida de 6,2% face a 2016.
A nacionalização do BPN em 2008 foi a primeira em Portugal desde a Revolução de 25 de abril de 1974.
Em 2012, quatro anos depois de ter sido posto sob a gestão da Caixa Geral de Depósitos (CGD), o BPN foi vendido ao Banco BIC Português, entidade de capitais luso-angolanos.
Em meados de agosto, um relatório do Tribunal de Contas indicou que o custo acumulado da nacionalização do BPN para o Estado ultrapassou os 3.200 milhões de euros até ao final de 2015.
O Governo apresentou hoje a proposta de OE2017 que prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do PIB, uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.
Para este ano, o executivo liderado por António Costa piorou as estimativas, esperando agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.
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