Portugal 2020 aprovou até final de agosto 9 mil milhões de investimento
O Portugal 2020 aprovou até ao final de agosto cerca de nove mil milhões de euros de investimento em 11 mil projetos e conta aumentar o valor para mais de mil milhões de euros até ao final do ano.
© Reuters
Economia Apoio
A proposta de Orçamento do Estado para 2017, hoje entregue no parlamento, inclui um balanço da execução do Portugal 2020, que adianta que aqueles projetos já aprovados foram apoiados pelo FEDER (Fundo Europeu de Desenvolvimento Regional), FSE (Fundo Social Europeu) e pelo Fundo de Coesão.
E detalha ainda que os projetos estão alavancados em fundos estruturais e de coesão de cerca de 5,6 mil milhões, dirigidos principalmente à atividade privada (55%).
Os apoios já aprovados para investimentos em equipamentos e infraestruturas atingem cerca de 3,4 mil milhões de euros dos fundos estruturais e de coesão, permitindo um investimento total de 6,4 mil milhões de euros. Cerca de dois terços dos projetos decorrem da iniciativa privada.
Mas avança ainda que até ao final do ano, o número de projetos novos aprovados vai subir, ascendendo a mais de mil milhões de euros e que em 2017 deverá manter-se "um forte ritmo de aprovações e consequente execução do Portugal 2020".
No caso concreto dos sistemas de incentivos às empresas, diz o documento, o objetivo é continuar a acelerar o ritmo de pagamentos, que chegará em 2016 a 450 milhões de euros, sendo que em 2017, prevê-se "mais do que duplicar o valor atingido em 2016", para um total de 1.000 milhões de euros de pagamentos de incentivos às empresas até final do ano.
O documento destaca que o investimento apoiado pelo Portugal 2020 nas indústrias de alta tecnologia é quase dez vezes superior ao peso típico que este setor tem na Formação Bruta de Capital Fixo nacional, uma tendência também verificada nas indústrias de média tecnologia.
O Governo apresentou hoje a proposta de Orçamento do Estado de 2017 que prevê um crescimento económico de 1,5%, um défice de 1,6% do PIB, uma inflação de 1,5% e uma taxa de desemprego de 10,3%.
Para este ano, o executivo liderado por António Costa piorou as estimativas, esperando agora um crescimento económico de 1,2% e um défice orçamental de 2,4% do PIB.
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