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Angolana Sonangol contrata PwC para auditoria externa à empresa

A administração da Sonangol, liderada por Isabel dos Santos, vai avançar com uma auditoria externa às contas da petrolífera angolana deste ano e fecho do ano fiscal, tendo contratado para o efeito a consultora PricewaterhouseCoopers (PwC).

Angolana Sonangol contrata PwC para auditoria externa à empresa
Notícias ao Minuto

12:48 - 13/10/16 por Lusa

Economia Isabel dos Santos

Em comunicado enviado hoje à Lusa, a concessionária estatal recorda que a decisão de contratação foi tomada pelo conselho de administração a 27 de setembro, após reavaliação do concurso anterior, em que participaram quatro empresas de auditoria, tendo a PwC "apresentado a proposta financeira mais vantajosa" para a Sonangol.

Antecipando as ligações do atual administrador não-executivo (nomeado em junho, tal com os restantes) Sarju Raikundalia à PwC, a petrolífera garante que a isenção neste processo.

"Foram estritamente cumpridos os regulamentos do conselho de administração da Sonangol E.P. para a tomada desta decisão, não tendo o administrador Sarju Raikundalia participado da votação, por exercer, até à sua nomeação, funções como sócio da PwC. Antes de ser indigitado, o administrador Sarju Raikundalia renunciou aos seus direitos enquanto sócio da PwC, não mantendo por conseguinte qualquer vínculo com a referida sociedade", lê-se no comunicado.

A petrolífera liderada por Isabel dos Santos está em processo de reestruturação, para se concentrar na atividade de concessionária do setor petrolífero, e justifica esta contratação de "serviços de auditoria para o segundo semestre e fecho do ano fiscal de 2016" como uma medida que "faz parte de uma nova cultura e de uma nova forma de trabalhar da Sonangol", que "prima pela redução de custos, pelo rigor e pela transparência".

"Com esta adjudicação, a Sonangol E.P. conta que a reputação nacional e internacional de independência e qualidade da PwC possam contribuir para o reforço da qualidade dos processos internos de 'compliance', e para a qualidade e credibilidade das contas do grupo", conclui a nota.

A Lusa noticiou na quarta-feira que a petrolífera Sonangol garantiu 65 por cento das receitas que o Estado angolano angariou em agosto com a exportação de crude, totalizando 77.822 milhões de kwanzas (421 milhões de euros), uma quebra de 1,6% face a julho.

Os dados constam de um relatório do Ministério das Finanças e comparam com os 84.659 milhões de kwanzas (458 milhões de euros) arrecadados em junho, que foi então o melhor registo da Sonangol em 2016.

O relatório do Ministério das Finanças relativo a junho indica que a Sonangol teve receitas em nove das 12 concessões petrolíferas contabilizadas no documento.

O barril exportado por Angola no primeiro semestre do ano chegou a valer apenas 28 dólares, contra os 45 dólares que o Governo previa arrecadar, segundo o Orçamento Geral do Estado (OGE) de 2016, que na revisão entretanto aprovada na Assembleia Nacional desceu para 41 dólares (média esperada para todo o ano para cada barril exportado).

Angola exportou em agosto 53.906.745 barris de petróleo, mais 2.524.590 barris face a julho, a um preço médio que desceu para 43,7 dólares (contra a média de junho de 46,6 dólares), o que totaliza vendas globais de mais de 2,35 mil milhões de dólares (2,1 mil milhões de euros) num mês.

No total, o Estado arrecadou em receitas com a exportação de petróleo, em agosto, cerca de 119,4 mil milhões de kwanzas (648 milhões de euros), dos quais 77,8 mil milhões de kwanzas (421 milhões de euros) provenientes da concessionária petrolífera estatal angolana.

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