"Orçamento não pode estar carregado, novamente, de impostos"
O presidente da Confederação Empresarial de Portugal (CIP) falou esta tarde à antena da RTP.
© Global Imagens
Economia António Saraiva
O Governo tem estado a apresentar as linhas gerais do Orçamento de 2017 aos partidos e António Saraiva, líder da CIP, considera sobre o documento que “a expectativa dos patrões é que este Orçamento vise a atração do investimento e desse condições às atividades económicas para promover o crescimento que todos desejamos”.
Para o líder da confederação patronal, o Governo ”não devia aumentar a carga de impostos e deveria dar previsibilidade às políticas”, já que “a estabilidade é fundamental”.
“Orçamento não pode estar carregado, novamente, de arrecadação de receita via impostos. Deveria focar-se na redução de despesa”, afirmou António Saraiva, à margem da Sessão de Abertura da Comemoração do 25.º aniversário do Conselho Económico e Social, acrescentando que o “que o primeiro-ministro tem dito e que vamos esperar que se fundamente na apresentação da proposta de Orçamento é que não haverá aumento da carga fiscal”.
António Saraiva evitou comentar outras hipóteses que têm surgido na imprensa nas últimas semanas. “Não vamos comentar comentários, não vamos promover ruído, vamos aguardar com serenidade e depois criticaremos o que for criticável e apreciaremos favoravelmente o que for de apreciar”.
Já sobre a hipótese de um redução gradual de IRC, sugere António Saraiva que “o Governo tem sido tão rigoroso no cumprimento de algumas das suas promessas eleitorais. Estranharia que noutras não tivesse o mesmo grau de exigência”
Caso acontecesse, poderia haver alguma “descredibilização”, com António Saraiva a realçar que continua “a verificar alguma falta de confiança nos agentes económicos” e que se “há descredibilização dos agentes políticos, não é bom para a sociedade como um todo”.
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