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Setor têxtil do Norte está a ser revitalizado pelos fundos comunitários

Os fundos comunitários estão a permitir a revitalização do setor têxtil do Norte que tem conseguido aumentar a sua competitividade pela introdução de valor e diferenciação, defendeu hoje em Bruxelas a vice-presidente da CCDR-N, Ester Silva.

Setor têxtil do Norte está a ser revitalizado pelos fundos comunitários
Notícias ao Minuto

15:45 - 12/10/16 por Lusa

Economia CCDR-N

"Sabemos que houve uma tendência de perda de importância relativa destes setores [tradicionais]. Se o programa [operacional regional] tiver resultados, o que gostaríamos é fazer que essa tendência se reverta e que as empresas que ficam são capazes de criar emprego e produtos diferenciadores e valorizados pelos consumidores", afirmou à Lusa a vice-presidente da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional do Norte (CCDR-N).

A CCDR-N, autoridade gestora dos fundos Norte 2020, participa hoje na Semana Europeia das Regiões e Cidades, tendo apresentado um balanço da aplicação do programa operacional regional que "tem conhecido uma forte expressão nos setores tradicionais do têxtil, vestuário e calçado".

"Perto de um terço do financiamento já aprovado dirige-se a ações de internacionalização de micro e pequenas empresas destes setores, representando igualmente uma preponderância no volume de projetos aprovados", refere a CCDR-N em comunicado.

Até ao momento, e desde a abertura do novo quadro comunitário, foram já aprovados 70,1 milhões de euros correspondentes a 268 projetos nestes setores, sendo que ao setor têxtil seguiram 24 milhões de euros para 77 projetos de empresas da região do Norte.

À Lusa, Ester Gomes da Silva lembrou o "choque fortíssimo da indústria têxtil de confeção após a abertura do mercado europeu aos asiáticos", que resultou em "redução do número de empresas e negócios", importa agora ao setor "ter uma estratégia diferenciadora" e reposicionar-se no mercado global.

Assim, "se querem ser competitivas" as empresas do têxtil, confeção e calçado têm de "introduzir valor e diferenciação", adaptando-se "às tendências de moda" e desenvolvendo a "capacidade de criar reputação".

"Dentro do programa operacional, o investimento está direcionado para isso mesmo, para esse 'upgrade'. Não é uma manutenção da indústria têxtil [como ela existia] mas um reforço da sua competitividade, através da tecnologia e moda".

O balanço da aplicação do NORTE 2020 foi hoje apresentado na Semana Europeia das Regiões e Cidades, uma iniciativa do Comité das Regiões que esta semana reúne em Bruxelas gestores, especialistas e promotores dos fundos da União Europeia para o ciclo 2014-2020 para debater políticas de crescimento dos territórios.

A participação da região do Norte na Semana Europeia decorreu no contexto de um consórcio de regiões portuguesas, espanholas, italianas, francesas e nórdicas, que se propôs a apresentar um ponto de situação da Estratégia de Especialização Inteligente (RIS3) adotada aquando o planeamento do atual ciclo comunitário.

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