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Banca portuguesa diminui ativos de risco no estrangeiro

O Banco de Portugal revelou esta manhã que o sistema financeiro nacional ficou menos exposto ao risco internacional no segundo trimestre de 2016.

Banca portuguesa diminui ativos de risco no estrangeiro
Notícias ao Minuto

11:43 - 12/10/16 por Bruno Mourão

Economia BdP

A banca portuguesa está em situação de menor risco no que toca aos ativos internacionais. Entre março e junho deste ano, as instituições financeiras nacionais reduziram os ativos de risco imediato e de última instância no estrangeiro, seguindo um caminho de redução de exposição iniciado no primeiro trimestre.

"Em final de junho de 2016, os ativos financeiros internacionais dos bancos portugueses registaram, na ótica do risco imediato, um valor de 84 mil milhões de euros (menos 2,6 mil milhões de euros do que no trimestre anterior)", explica o Banco de Portugal num comunicado oficial divulgado esta quarta-feira.

"Na ótica do risco de última instância, o valor dos ativos financeiros internacionais detidos pelos bancos portugueses no final do segundo trimestre de 2016 cifrou-se em 85 mil milhões de euros, o que traduz uma redução de aproximadamente 2,5 mil milhões de euros em comparação ao primeiro trimestre de 2016."

"A redução, em ambas as óticas, relativamente ao último trimestre deveu-se essencialmente à evolu- ção dos ativos locais das sucursais dos bancos portugueses, sobretudo em Angola, Moçambique e Polónia", pode ainda ler-se no comunicado.

A União Europeia continua a ter dois terços dos ativos internacionais de risco da banca portuguesa, mas "à semelhança do verificado nos últimos anos, os bancos portugueses detêm uma maior exposição aos BRICS, Outros e PALOP em risco de última instância do que em risco imediato, situação inversa da que ocorre em relação aos Estados-Membros da União Europeia".

[Notícia atualizada às 11h50]

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