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Costa quer 450 milhões financiados às empresas até ao fim do ano

O primeiro-ministro afirmou hoje que a aceleração da execução dos fundos comunitários foi definida como uma prioridade, referindo que o objetivo é chegar ao final do ano com 450 milhões de euros financiados às empresas.

Costa quer 450 milhões financiados às empresas até ao fim do ano
Notícias ao Minuto

13:55 - 07/10/16 por Lusa

Economia Fundo

"Definimos com prioridade a aceleração da execução dos fundos comunitários. Há um ano atrás tinham sido disponibilizados às empresas quatro milhões de euros, por isso fixámos o objetivo de 100 milhões de euros em 100 dias. Hoje já atingimos os 300 milhões de euros e continuamos a trabalhar para cumprir a meta que nos propusemos de ter 450 milhões de euros financiados às empresas até ao final do ano", disse António Costa, durante a iniciativa COMPETE 2020 - Programa Operacional Competitividade e Internacionalização, que decorreu no Montijo.

António Costa salientou que é essencial que o país ganhe confiança com o "clima e tranquilidade e paz social que existe em Portugal".

"O contributo que tem sido dado ao longo de todo este ano por diferentes órgãos de soberania e parceiros sociais, tendo em vista criar um clima de descrispação, é essencial para reforçar a confiança e ter melhores condições para poder investir", afirmou.

O primeiro-ministro considerou que fundos comunitários "são uma alavanca essencial", num quadro em que o Estado e as autarquias têm poucos recursos próprios e o financiamento bancário "não é particularmente favorável".

"Os recursos que podemos ter todos como garantidos para investir são os recursos comunitários. Muitas vezes entristecemo-nos com algumas as decisões da União Europeia, mas não nos podemos esquecer o contributo essencial que tem dado ao longo destes 30 anos para o nosso desenvolvimento e o contributo que os fundos comunitários dão para podermos prosseguir uma trajetória de desenvolvimento", defendeu.

António Costa referiu que é também necessário um sistema financeiro capaz de financiar a economia.

"Brevemente teremos condições para concluir com o Banco de Portugal uma solução sistémica para encontrar solução para os ativos não produtivos que a banca acumulou ao longo de muitos anos. Temos por isso condições para chegarmos ao final do ano com um sistema financeiro estabilizado e em boas condições de cumprir a sua função de assegurar as poupanças das famílias e financeira o investimento da economia", defendeu.

O primeiro-ministro referiu ainda que a primeira prioridade do governo foi criar "boas condições" para que houvesse investimento, referindo que no primeiro concurso surgiram mais de três mil milhões de euros de projetos candidatos, só em abril e maio, no âmbito dos sistemas de incentivos Portugal 2020.

"Não temos os números finais, mas as candidaturas abertas ultrapassarão os dois mil milhões de euros. Apesar de muitos receios, o INE veio confirmar o que sentimos, que no primeiro semestre aumentamos em 7,7% o investimento privado em Portugal", salientou.

O ministro do Planeamento e das Infraestruturas, Pedro Marques, também esteve presente na iniciativa e referiu que já estão aprovados mais 1,6 mil milhões de euros de novo investimento.

"Isto é muito significativo, pois corresponde a um concurso de um trimestre. No quadro dos projetos aprovados desde que chegamos ao governo, os empresários já se comprometeram com 28 mil postos de trabalho em Portugal", salientou.

Pedro Marques explicou ainda que o acelerador de investimento é uma oportunidade de obterem mais comparticipação nos projetos em troca de "oferecerem ao país" mais investimento no ano de 2016.

"O acelerador de investimento permite que quem antecipar para o ano de 2016 o investimento programado para 2017 e anos seguintes nas candidaturas aprovadas, tenha mais 10% de taxa de comparticipação e que aqueles que executarem mais de metade do investimento programado para o próprio tenham uma taxa adicional de 7,5% de comparticipação", concluiu.

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