China deixa de emprestar dinheiro à Venezuela. Crise piora a cada dia
A vida do governo de Nicolás Maduro está a ficar muito difícil. A escassez de comida e bens de sobrevivência é dramática e até o Estado está a ficar sem dinheiro.
© Reuters
Economia América do Sul
A Venezuela continua a caminhar a passos largos para uma mais que provável falência com consequências devastadoras. Os venezuelanos vivem há largos meses com comida racionada e falta de medicamentos e outros bens essenciais, numa crise originalmente provocada pela queda incontrolável dos preços do petróleo na primeira metade deste ano.
O governo de Nicolás Maduro tem cortado todas as despesas para garantir que as obrigações perante os credores são cumpridas, mas as reservas financeiras da Venezuela estão a acabar. O dinheiro acumulado ao longo de vários anos praticamente já desapareceu e para piorar a vida do governo, o principal financiador da Venezuela parece ter perdido a paciência.
De acordo com a CNN, a China não vai emprestar mais dinheiro ao parceiro da América do Sul, uma decisão que ameaça colocar a Venezuela numa situação insustentável. Desde 2007, os bancos públicos chineses emprestaram 53,4 mil milhões de euros ao Estado venezuelanos, dos quais 17,8 mil milhões ainda estão por pagar.
O governo chinês não irá financiar quaisquer gastos até ser reembolsado e com o principal credor a fechar a 'torneira' do crédito, Maduro espera que o acordo de limitação de produção na OPEP seja suficiente para recuperar o preço do petróleo e as finanças da Venezuela.
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