Institutos alemães estimam crescimento de 1,9% este ano
Os principais institutos de estudos económicos da Alemanha estimam no relatório conjunto de outono, hoje divulgado, que o Produto Interno Bruto (PIB) da Alemanha cresça 1,9% este ano, 1,4% em 2017 e 1,6% em 2018.
© Reuters
Economia Produção
A diferença da taxa de crescimento entre 2016 e 2017, segundo os economistas, deve-se em boa medida ao facto de no próximo ano estarem previstos menos dias laborais.
Segundo os institutos, o principal impulso do crescimento é o consumo privado, que está a ser estimulado pelo aumento do emprego.
Os gastos do Estado - que incluem os custos necessários para gerir a crise dos refugiados - também sustentam o crescimento, em igual proporção que a construção de casas, estimulada pelas baixas taxas de juro.
Em contrapartida, os investimentos da indústria não contribuem mais para o crescimento do PIB porque a situação da conjuntura mundial aponta para um crescimento moderado das exportações.
O relatório também adverte para os riscos provenientes da economia mundial e da insegurança que se vive na Europa devido aos problemas do setor bancário em Itália e Portugal - que podem afetar o consumo - e para as consequências do 'Brexit', a saída do Reino Unido da União Europeia (UE).
A pouca clareza que há em relação ao futuro das relações entre a UE e o Reino Unido, segundo o relatório, implica uma larga fase de prudência por parte dos investidores.
O 'Brexit', segundo o relatório, é uma expressão de uma corrente social que já não vê vantagens numa integração da economia mundial, que pode levar a outros movimentos de desintegração que podem travar o crescimento global.
O relatório recomenda de novo aos políticos alemães para se concentrarem em investimentos a longo e médio prazo para fazer frente aos problemas resultantes da evolução demográfica.
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