Impostos ambientais tornaram-me mais pesados no ano passado
Há seis anos que o Fisco não cobrava tanto dinheiro aos portugueses em taxas pró-ambiente. Ainda antes de ser contabilizado o aumento do Imposto sobre Produtos Petrolíferos no início deste ano, Portugal já está acima da média europeia.
© Reuters
Economia Fisco
O imposto sobre os sacos de plástico foi a medida mais emblemática do ano passado no que toca às políticas fiscais ambientais, mas esteve longe de ser a única responsável pelo aumento da taxação ambiental para níveis que já não se viam desde 2010.
Num boletim estatístico divulgado hoje, o INE revela que no ano passado "o valor dos Impostos com relevância ambiental ascendeu a 4,35 mil milhões de euros, representando 7,0% do total das receitas de impostos e contribuições sociais coletado". O valor cobrado significa "um aumento de 10,7% face a 2014, o que compara com a variação de 4,4% observada para o total da receita de impostos e contribuições sociais".
As medidas de 'fiscalidade verde' anunciadas no ano passado pelo primeiro governo de coligação PSD/CDS-PP incluíram, além da taxa de dez cêntimos nos sacos de plástico leves, um aumento do Imposto Sobre Produtos Petrolíferos e uma taxa sobre os recursos hídricos.
Em Portugal, os impostos ambientais passaram a representar 6,6% da receita fiscal do Estado, ligeiramente acima da média de 6,4% registada na União Europeia.
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