Administração do BCP dá luz verde às negociações com a Fosun
Grupo chinês que esteve interessado na compra do Novo Banco pode ser o novo acionista do banco liderado por Nuno Amado. A proposta tinha sido anunciada este mês, mas ainda faltava o 'sim' dos administradores.
© Reuters
Economia Mercado
O dia de decisões no BPI começou com um anúncio já esperado: as negociações com a Fosun registaram "substanciais progressos" e a administração do banco autorizou o prosseguimento das conversas.
"O Conselho decidiu mandatar a Comissão Executiva para prosseguir e finalizar com exclusividade as negociações com a Fosun, e apresentar os respetivos resultados para aprovação em próxima reunião do Conselho de Administração", pode ler-se no comunicado divulgado esta manhã pela Comissão do Mercado dos Valores Mobiliários.
Recorde-se que, a 30 de julho passado, a empresa de investimento chinesa Fosun propôs ao BCP a realização de um aumento de capital social, exclusivamente reservado para si, que lhe daria uma posição de 16,7% do banco, admitindo vir a elevar esta posição para entre 20% e 30%.
Na ocasião, a Fosun mencionou várias condições para a realização do negócio, designadamente a aprovação pelo supervisor bancário da aquisição da participação qualificada, a clarificação por parte das autoridades competentes quanto à desnecessidade de contribuições especiais, um preço de subscrição não superior a dois cêntimos, a aprovação da cooptação de pelo menos dois administradores indicados pela Fosun e na data da realização do aumento de capital.
O BCP adiantou na altura que reconhecia interesse estratégico à proposta, mas que tal não podia ser entendido como garantia de a operação se realizaria.
O grupo Fosun detém em Portugal a seguradora Fidelidade e o grupo de prestação de cuidados de saúde Luz Saúde.
[Notícia atualizada às 08h30]
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