Irão arrasa esperança de acordo e afunda os mercados de petróleo
As declarações do ministro Bijan Namdar Zanganeh deitaram por terra o otimismo em torno da reunião da OPEP e Rússia em Argel. Não há acordo à vista e para os vendedores de 'ouro negro', o sofrimento promete continuar.
© Reuters
Economia Matérias-Primas
Depois de um dia e meio de esperança renovada num acordo de controlo de produção, as notícias vindas do Irão congelaram as intenções de compra dos investidores nos mercados petrolíferos.
O ministro do petróleo iraniano, Bijan Namdar Zanganeh, garantiu hoje aos jornalistas que Teerão não tem qualquer vontade de assinar um acordo que limite a produção ou a congele no nível atual, uma vez que chegar aos quatro milhões de barris produzidos por dia é um objetivo fundamental para o governo.
A Arábia Saudita já tinha garantido que a reunião da OPEP e Rússia na Argélia durante os próximos dois dias seria apenas uma conversa informal sobre os temas petrolíferos, mas os mercados pareciam estar otimistas sobre um entendimento geral de controlo da produção.
As declarações de Bijan Zanganeh foram encaradas com pessimismo e o petróleo está a sofrer as consequências: em Nova Iorque, o crude cai 1,79% para os 45,11 dólares por barril e em Londres, o brent afunda 1,92% para uma média de 46,22 dólares por barril.
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