Crise do petróleo diminuiu algumas das maiores fortunas do mundo
As pessoas mais ricas do mundo continuam a acumular dinheiro, mas o número de multimilionários sofre um rude golpe em alguns países dependentes do setor energético.
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Economia Matérias-Primas
As dificuldades criadas pela crise financeira ao longo dos últimos anos, juntamente com a austeridade, criaram um enorme fosso entre os mais ricos e mais pobres e acabaram por destruir grande parte da classe média nas economias que sofreram o peso da austeridade.
Vários são os estudos que mostram uma perda de rendimento por parte das classes sociais mais baixas, mas até agora, quase todas as indicações apontavam para um aumento das maiores fortunas e uma situação globalmente favorável para os mais ricos do mundo.
No entanto, um relatório divulgado esta semana pela Wealth-X dá conta de um abrandamento do número de novos ultra ricos (pessoas com bens avaliados em mais de 30 milhões de dólares), apesar do total continuar a bater máximos históricos. Nos países mais dependentes das receitas do petróleo e das matérias-primas, houve mesmo uma queda significativa do número de ultra ricos provocada pela crise do 'ouro negro' nos mercados internacionais.
Segundo a análise da CNN, as maiores quedas verificaram-se a Rússia, Austrália e Noruega, três mercados afetados pela queda dos preços das 'commodities' e pelo menor volume de trocas com os principais parceiros comerciais.
Ainda assim, nem tudo são más notícias para os mais ricos do mundo: as fortunas superiores a mil milhões de dólares aumentaram 5,4% em todo o mundo e conseguiram escapar à crise que afetou os ultra ricos.
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