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Ricardo Espirito Santo diz que salários em atraso foram regularizados

O conselho de administração da Fundação Ricardo Espírito Santo (FRESS) disse hoje à agência Lusa que os salários dos funcionários da instituição, que se encontravam em atraso desde junho, "estão regularizados".

Ricardo Espirito Santo diz que salários em atraso foram regularizados
Notícias ao Minuto

17:07 - 23/09/16 por Lusa

Economia Fundação

Na sequência do colapso do seu mecenas principal, o Banco Espírito Santo (BES), em 2014, a instituição enfrentou dificuldades financeiras que têm levado a atrasos do pagamento de salários, denunciados várias vezes pelos trabalhadores.

A 18 de junho, o departamento financeiro da FRESS tinha comunicado aos trabalhadores que estavam a ser desenvolvidos "todos os esforços" para a regularização do pagamento dos salários desse mês e pedia compreensão para a situação.

Contactada hoje pela agência Lusa sobre a situação, a administradora executiva da FRESS, Conceição Amaral, respondeu que "os salários estão regularizados".

Em maio, a FRESS assinou uma parceria nas áreas da formação e restauro de património com a Santa Casa da Misericórdia de Lisboa (SCML), por cinco anos.

Na altura, contactada pela agência Lusa, Conceição Amaral sublinhou a importância desta parceria "para resolver os problemas financeiros a médio prazo", com a "confluência de interesses entre ambas as partes".

O acordo foi na altura anunciado no sítio da SCML, na internet, num texto que apontava como objetivos o "financiamento que garanta a continuação das atividades da FRESS".

A presidente da FRESS, no entanto, disse à Lusa que não foi definido um montante financeiro de apoio na parceria "que pressupõe um trabalho nas áreas na educação, formação e intervenção da Fundação, no restauro de património da Santa Casa".

"A SCML traz-nos uma garantia de trabalho que é muito importante, depois de a FRESS ter perdido apoios importantes", na sequência do colapso financeiro do Grupo Espírito Santo, o seu principal mecenas, em 2014.

Atualmente, a FRESS, que tem cerca de uma centena de funcionários, detém o Museu de Artes Decorativas e 18 oficinas de artes e ofícios tradicionais portugueses, que ensinam intervenção especializada no património, nas vertentes de conservação e restauro.

Tutela ainda duas escolas para ensino das Artes: a Escola Superior de Artes Decorativas e o Instituto de Artes e Ofícios.

Relativamente a outros apoios, a fundação privada recebe 200 mil euros anuais da Câmara Municipal de Lisboa, para atividades culturais e turísticas, e 140 mil do Fundo de Fomento Cultural, através do Ministério da Cultura, pelo seu interesse cultural.

Em 2014, a Direção-Geral do Património Cultural (DGPC) - justificando que a coleção de arte da FRESS era um património relevante para o país - abriu um processo de classificação da coleção reunida por Ricardo Ribeiro Espírito Santo Silva (1900-1955), que se destacou como o maior colecionador de arte portuguesa do século XX.

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