Wall Street repete fecho em alta e Nasdaq fecha em nível recorde
A bolsa nova-iorquina encerrou hoje em alta, com um segundo recorde consecutivo do Nasdaq, por os investidores terem mantido a trajetória ascendente esboçada na véspera, depois de a Reserva Federal (Fed) anunciar a manutenção da sua política monetária.
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Economia Mercado
Os resultados definitivos da sessão indicam que o Dow Jones Industrial Average valorizou 0,54% (98,76 pontos), para as 18.392,46 unidades, e o Nasdaq 0,84% (44,34), para as 5.339,52. O índice alargado S&P 500 apreciou 0,65% (14,06), para os 2.177,18 pontos.
"Penso que é a continuação da alta suscitada pela reunião da Fed. Os investidores estão convencidos que deve haver no total uma única subida das taxas, provavelmente em dezembro", estimou Alan Skrainka, da Conerstone Wealth Management.
O comité de política monetária (FOMC, na sigla em inglês) decidiu na quarta-feira manter a sua principal taxa diretora no intervalo entre 0,25% e 0,50%.
Taxas de juro baixas beneficiam os mercados de ações, ao contrário das altas, que são mais favoráveis aos mercados de títulos de rendimento fixo.
O FOMC reconheceu que os argumentos a favor de um endurecimento monetário (subida das taxas) se "reforçaram", mas os seus membros não preveem mais do que uma subida este ano, quando antes admitiam duas.
A descida do dólar, ligada também à decisão da Fed, mantém a alta dos mercados, uma vez que as exportações e as grandes empresas norte-americanas beneficiam, por norma, de uma desvalorização da moeda.
A contribuir para a subida do mercado bolsista esteve também a valorização do barril de petróleo, que aumentou em um dólar no mercado norte-americano.
Na frente dos indicadores, as inscrições semanais no desemprego nos EUA recuaram, parta surpresa dos analistas, para atender o seu mais fraco nível em dois meses, segundo os números do Ministério do Trabalho.
"O fraco nível das inscrições no desemprego é tranquilizador porque mostra que as empresas não estão inquietas ao ponto de procederem a despedimentos", comentou Ian Shepherdson, da Pantheon.
Por outro lado, as vendas de habitações em segunda mão nos EUA tornaram a cair, para surpresa dos analistas, pelas estatísticas da Associação dos Agentes imobiliários norte-americanos.
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