"Comissão reconhece que até maio a execução decorreu conforme previsto"
Ministério das Finanças desvaloriza alguns dos receios da Comissão Europeia em relação à economia nacional e salienta que o relatório divulgado hoje mostra que a estratégia geral está a correr da melhor maneira.
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Economia Orçamento
Foi com um comunicado repleto de otimismo que o Ministério das Finanças respondeu ao relatório da quarta missão de acompanhamento pós-programa de resgate divulgado esta manhã pela Comissão Europeia.
Salientando que o relatório tem em conta apenas o que aconteceu "até data da missão" (15 a 22 de junho), o Governo "regista a conclusão da Comissão de que, mesmo após o Programa de Ajustamento, o sistema financeiro continua exposto a alguns riscos", mas dá a capitalização da Caixa Geral de Depósitos como exemplo de que "continuará a desenvolver todas as ações necessárias para fortalecer o setor, em concertação com as instituições europeias".
"O fortalecimento do setor financeiro é uma das facetas da agenda de reformas estruturais que o Governo está a implementar", garante o Ministério no comunicado oficial enviado à redação do Economia ao Minuto.
O Executivo socialista volta a salientar que as perspetivas de crescimento mantêm-se e chama a atenção para "os desenvolvimentos positivos no mercado do trabalho": "Redução de 10% do número de desempregados (correspondendo à descida no 2º trimestre da taxa de desemprego para 10,8%, menos 1,6 pontos percentuais do que no 1º trimestre)".
Por mim, a execução orçamental é motivo de orgulho para o Ministério e para o Governo: "A Comissão reconhece que, até maio (dados usados neste relatório) a execução do Orçamento decorreu conforme previsto".
" Os dados mais recentes da execução orçamental, de julho, mostram que essa tendência se mantém, indicando que o défice das Administrações Públicas (AP) é 543 milhões de euros, inferior ao registado no período homólogo do ano passado, que o saldo primário das AP se situa nos 316 milhões de euros (mais 901 milhões de euros do que em 2015) e que o consumo intermédio está a diminuir 0,6% em relação ao ano passado", conclui o Ministério das Finanças.
[Notícia atualizada às 15h20]
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